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Fórmula 1

Diretor da Renault coloca futuro de Palmer e Magnussen em dúvida e diz: “Precisamos de pilotos líderes e carismáticos”

Cyril Abiteboul deixou claro que a Renault pensa em pilotos grandes para o projeto de crescimento do time francês ao longo dos anos na F1. O diretor botou em dúvida o futuro de Kevin Magnussen e Jolyon Palmer

 

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Kevin Magnussen e Jolyon Palmer parecem muito ameaçados em relação às vagas na Renault em 2017. Neste domingo (7), o diretor do time Cyril Abiteboul explicou que os franceses precisam de pilotos que tenham liderança e que sejam carismáticos para o projeto de recuperação da equipe na categoria.

 
Abiteboul explicou que a Renault precisa de grandes lideranças também nos cockpits e comentou que o dinamarquês e o britânico ainda são muito jovens para isso.
 
"Do ponto de vista da Renault, o que estamos procurando é gente que compre o projeto e mergulhem nisso pensando a longo prazo. Queremos pilotos que saibam atuar como líderes e embaixadores da marca. Não é fácil ter características assim quando se é jovem, então ainda vai demorar um pouco até que Magnussen e Palmer tenham esses papéis. Mas precisamos disso", disse à revista inglesa 'Autosport'.
 
O dirigente citou Nico Rosberg, Michael Schumacher e Sebastian Vettel como figuras carismáticas e que possuem papéis de liderança em seus times. 
 
"Quando eu olho para os grandes times, todos eles tiveram ou têm a liderança de pilotos carismáticos. Sebastian Vettel, Nico Rosberg, Michael Schumacher e outros. É de caras assim que precisamos. Não estou dizendo que nossos pilotos não podem ser assim, mas é que precisamos disso logo", seguiu.
Cyril Abiteboul quer pilotos líderes e carismáticos na Renault (Foto: Getty Images)
Abiteboul garantiu que a Renault ainda não tomou nenhuma decisão e que vai esperar para definir a dupla para 2017.
 
"Não seria justo tomarmos uma decisão tão cedo sem muitas informações. É melhor não corrermos com a nossa decisão, precisamos de mais tempo para formar uma opinião sobre quem são nossas prioridades e assim veremos o melhor caminho a seguir", completou.
 
O ano de retorno da Renault à F1 é uma tristeza. Com apenas seis pontos conquistados por Kevin Magnussen na Rússia, os franceses só estão à frente de Manor e Sauber no Mundial de Construtores.
 
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