Diretor revela ‘caça’ de 40 cidades por GP de F1, mas coloca interesse “especialmente em centros urbanos”

Sean Bratches, o diretor comercial da F1, afirmou que a há uma procura enorme de cidades ao redor do mundo por uma etapa da F1 nos próximos anos. É algo interessante para o Mundial, claro, mas o Liberty Media está com foco maior em cidades

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O diretor-comercial da F1, Sean Bratches, está envolvido diretamente com o projeto do Liberty Media de aumentar o calendário da F1. Segundo Bratches, desde que ele assumiu o cargo na 'regência trina' da F1, ainda no começo do ano, já conversou com cerca de 40 cidades ao redor do mundo que desejam sediar uma etapa do Mundial. Embora a expansão seja um desejo óbvio do Liberty, Bratches voltou a dar as diretrizes que a F1 está procurando: provas sobretudo em autódromos desmontáveis e de rua em grandes centros urbanos.

 
O que o diretor lembrou, no entanto, é que as regras atuais não permitem que a F1 tenha mais que 25 etapas num ano: neste 2017, assim como em 2015, são 21 corridas que configuram os maiores calendários de todos os tempos. 
 
"Hoje, pelo Acordo de Concorde, o máximo de corridas que podemos ter é 25. Nos sete meses desde que cheguei aqui, provavelmente 40 cidades me abordaram com interesse em sediar um GP da F1, o que é extremamente encorajador", disse. "Historicamente tem sido um processo reativo em termos de cidades vindo à F1 com interesse", seguiu.
 
"Estamos tentando ser mais proativos com relação a identificar cidades e locais que acrescem à nossa marca e estratégia de ter mais corridas onde é possível ativar grandes bases de torcedores – particularmente em centros urbanos", disse.
Uma das provas em centro urbano está em Marina Bay, Singapura (Foto: Ferrari)
Na sequência, evidenciou que alguns locais que atualmente estão no calendário não fazem parte dos planos e podem deixar a F1 em breve. "Não acho que farão muitos autódromos fixos apenas para corridas", analisou. "Algumas pistas vão sair, outras irão entrar. Estamos muito ansiosos para maximizar as oportunidades destes GPs", falou.
 
Outra ideia que Bratches voltou a proferir foi com relação à organização do calendário. De acordo com ele, a F1 deve pensar em regionalizar o calendário para evitar confusão dos fãs e por questões logísticas e comerciais. Assim, a temporada seria dividida em parte asiárica, europeia, das Américas e dos Estados Unidos.
 
"Hoje a F1 vai de galho em galho no mundo sem qualquer cadência. Num mundo ideal – e esquecendo da ordem -, você teria o primeiro terço da temporada na Europa, o segundo nas Américas e o último nos Estados Unidos. O que isso faz é permitir eficiência em termos de logística", avaliou. "Quando viajamos pela Europa, existem 350 caminhões de 18 rodas ao nosso dispor para levar de um lado a outro – e mais de dez aviões 747 quando precisamos viajar pelo mundo", contou.
 
"A outra oportunidade que cria, do ponto de vista do fã, é poder dizer que 'pelos próximos dois ou três meses você vai acordar cedo para assistir os GPs, nos dois depois disso vai ser à tarde e depois à noite'. Para a consolidação da audiência, acho que é interessante tentar; da parte comercial, se você tem uma entidade que opera apenas na Europa, é muito difícil ativar para as corridas na Europa, por que entramos e saímos o tempo todo. Ter essa trincheira meio que cria oportunidades de patrocínio", encerrou.
 
A primeira nova pista que irá entrar no calendário da F1 na era Liberty Media é Paul Ricard, em 2018, fazendo a França voltar a ter uma corrida após dez anos fora. 
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