Dono da Red Bull coloca panos quentes e aponta Renault como única opção, mas não descarta construir próprio motor no futuro

Dono da Red Bull, Dietrich Mateschitz avaliou que transformar a escuderia austríaca em uma equipe cliente não é uma opção. Empresário avaliou que, no momento, a Renault é a única alternativa, mas admitiu a possibilidade de o time dos energéticos construir seu próprio motor no futuro, mesmo admitindo que isso iria contra o senso comum

Dono da Red Bull, Dietrich Mateschitz não está convencido de que deixar a Renault seja o melhor caminho para a escuderia austríaca. A marca francesa não conseguiu acertar a mão com o motor V6 turbo, o que desestabilizou sua até então boa — e vitoriosa — relação com a equipe dos energéticos.
 
Consultor do time, Helmut Marko já deu sinais claros de impaciência, inclusive declarando que preferiria contar com um motor ‘b’ da Ferrari do que seguir empurrado pelo motor Renault.
Dietrich Mateschitz não descartou construir o próprio motor para F1 (Foto: Getty Images)
Mateschitz, entretanto, adotou um tom muito mais cauteloso e afirmou que a marca francesa é a única opção para a escuderia de Milton Keynes. O contrato atual é válido até o fim de 2016.
 
 “Não há outra alternativa que não seja a Renault”, avaliou o dono da Red Bull. “Não posso prever o que vai acontecer em dois ou três anos na F1, ou, inclusive, o que vai acontecer agora. É melhor não fazer previsões na F1”, defendeu.
 
Além disso, Mateschitz declarou que não considera uma opção se tornar uma equipe cliente. Na quarta-feira (17), a revista alemã ‘Sport Bild’ afirmou que a Red Bull iniciou uma negociação para usar motores Ferrari a partir de 2016, mesmo se tratando de uma especificação menos potente do propulsor que é utilizado por Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen.
 
“Você pode ter um motor bom o suficiente para tirar pontos de seu rival direto, mas nunca será suficientemente bom para bater a equipe que te oferece esse motor”, avaliou. “Como cliente, você nunca voltará a ser campeão do mundo. E se vemos que existem mais opções, porque também estamos restringidos na parte da aerodinâmica, simplesmente perdemos o interesse”, seguiu.
 
Assim, Mateschitz declarou sua confiança na recuperação da Renault e a afirmou que a esperança é a última coisa que vai perder.
 
“Mantemos a esperança. A esperança é a última que morre”, destacou. “Não somos um fabricante de motores. Claro que um dia poderíamos fabricar nosso próprio motor se não há outra alternativa razoável. Mas isso iria contra o senso comum”, concluiu.
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