Se depender de Bernie Ecclestone, o GP da Itália pode ter o mesmo destino do GP da Alemanha e ser limado em breve do calendário do Mundial de F1. Mais tradicional corrida da categoria, ao lado do GP da Inglaterra, a etapa italiana fez parte do campeonato desde a sua primeira edição, em 1950, e foi realizado de forma ininterrupta desde então, totalizando nada menos que 65 edições. Apenas uma prova, em 1980, aconteceu em Ímola, enquanto as outras 64 foram disputadas no mítico circuito de Monza, templo sagrado do automobilismo mundial. Bernie voltou a tocar no assunto, colocando novamente em xeque o futuro da Itália na F1.
Mas Ecclestone parece não estar muito aí para tradicionalismos. Cada vez mais inclinado a levar a F1 para onde está o dinheiro, o dirigente máximo da categoria confirmou a realização do GP da Europa no Azerbaijão, nas ruas da capital Baku, a partir da temporada de 2016.
O contrato de Monza para receber a F1 vai até o fim de 2016. As tratativas de um novo acordo estão emperradas no momento. A julgar pelo que disse Bernie durante entrevista coletiva no último fim de semana, no Bahrein, as perspectivas para o lendário GP da Itália são sombrias. “Temos de esperar e ver. Eles não têm um acordo, um pouco parecido com a Alemanha.”
Questionado sobre qual prejudicial seria para a F1 perder uma corrida tão tradicional, como já aconteceu recentemente com os GPs da Alemanha e França, Ecclestone desdenhou. “Vou te dizer uma coisa, isso me foi dito quando não tivemos mais um GP na França. E agora, a Alemanha. Temos alguns bons substitutos, não temos?”, indagou.
Entre tais alternativas aos países tradicionais do automobilismo mundial, a F1 seguirá mais uma vez rumo ao desconhecido e chegará ao Azerbaijão ano que vem. O octogenário britânico não se mostra preocupado com as denúncias sobre violações aos direitos humanos no país. “Baku? Não há problema. Vai ser outra boa corrida. Acho que todo mundo parece estar feliz, não parece que há algum grande problema por lá”, declarou Ecclestone.
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O italiano conseguiu outra vez. Impecável na escolha de pneus, o italiano deu um show em Termas de Río Hondo, caçando o espanhol. Com três voltas para o fim, o italiano chegou e, depois de duas inversões de posição, o espanhol acabou tocando o multicampeão e caiu.
A corrida em Sakhir não chegou a ser espetacular como a edição de 2014, mas proporcionou momentos que ficarão na retina do fã de F1 pelo menos até o GP da Espanha
O azar sem fim de Button, o drama de Massa na largada, as três ultrapassagens de Rosberg em Vettel, Ricciardo fazendo fumaça e a disputa entre os Felipes brasileiros foram alguns dos destaques do GP do Bahrein, quarta etapa de 2015.