Ecclestone critica ruído da F1 e traça paralelo com Rolling Stones: “Você acha que Mick Jagger canta como há 30 anos?”

Bernie Ecclestone voltou a reclamar do som dos motores V6 turbo. Dirigente afirmou que o público continua indo às corridas porque a F1 é um ícone, mas não por aceitar o novo som. Britânico comparou situação do Mundial com um show dos Rolling Stones

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Bernie Ecclestone ainda não engoliu o som dos novos motores V6 turbo, introduzidos na F1 na temporada 2014. Em entrevista ao jornal italiano ‘La Gazzetta dello Sport’, o dirigente voltou a disparar contra a nova trilha sonora do Mundial.

 
De acordo com Ecclestone, o público continua indo à F1 não por aceitar que o novo representa o futuro da categoria, mas por ver o Mundial como um ícone. Segundo Bernie, o mesmo acontece em um show dos Rolling Stones, já que Mick Jagger também não canta como antes.
Bernie Ecclestone não gosta nem do som da F1 e nem da cantoria atual do Mick Jagger (Foto: Getty Images)
“As corridas às vezes são interessantes e às vezes não, como sempre. Mas não suporto a falta de ruído”, disse, ao ser questionado sobre o novo formato da F1. “Nós temos certeza de que quem vai aos GPs aceita a ausência de ruído porque isso representa o futuro? Não”, defendeu. 
 
“Veja os Rolling Stones, que tocaram em Roma há pouco tempo. Você acha que o Mick Jagger canta como há 30 anos? Não, mas as pessoas vão ouvi-lo porque ele e os Rolling Stones são um ícone”, comparou. “A F1 é outro ícone, com uma marca que produz seu ruído, não isso”, concluiu. 

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