Ecclestone muda tom e diz esperar por retorno da Alemanha, mas mantém dúvidas sobre futuro de Nürburgring

Bernie Ecclestone chegou a cravar que o GP da Alemanha não aconteceria de 2017 em diante, mas seu comportamento pode estar mudando. Agora, o dirigente diz estar pronto para assinar um contrato – desde que os donos de Nürburgring consigam arcar com o retorno

Recentemente, Bernie Ecclestone foi enfático quanto ao futuro do GP da Alemanha: o dirigente inglês cravou que, depois de 2016, a prova não retornaria ao calendário da F1. Mas, dessa vez, algo parece ter mudado: o chefão do certame se mostrou mais aberto para negociações com Nürburgring, circuito que divide com Hockenheim a responsabilidade de sediar a prova tedesca.
 
O dirigente já confirmou que, em 2016, a prova será em Hockenheim, de acordo com o que foi previsto no revezamento. Em 2017, por sua vez, a instabilidade é a mesma de sempre, consequência da péssima situação financeira de Nürburgring.
 
“Estou sentado, com minha caneta na mão e esperando para assinar o contrato, se eles me mandarem um”, disse Bernie, em entrevista ao ‘Auto Motor und Sport’.
Nürburgring ainda sonha com o retorno à F1(Foto: Getty Images)
Mas o britânico faz uma ressalva: a recente troca de donos em Nürburgring não mudou muito a situação atual do circuito em relação à F1.
 
“Eu acreditava que os novos donos de Nürburgring conseguiriam assinar um contrato comigo, mas não parece ser o caso”, seguiu.
 
Em seguida, Bernie também tratou de alertar que a situação atual de Hockenheim também pode mudar. Depois de assinar um contrato com valores diferenciados para 2016, o chefão já avisa que o autódromo não terá mais regalias.
 
“Temos um contrato extremamente favorável com Hockenheim. E não vai ser assim no futuro. Eles vão precisar aceitar aquilo que outros países europeus também pagam”, cravou.
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