Ecclestone nega que acordo com Hockenheim para 2016 garanta volta do GP da Alemanha: “Muita gente tem contrato”

O diretor-geral da F1, Bernie Ecclestone, despistou sobre o possível retorno do GP da Alemanha ao calendário em 2016. Apesar de haver um contrato para correr em Hockenheim, Ecclestone saiu pela tangente. E também não assegurou o GP da Itália para o ano que vem

O GP da Alemanha não vai acontecer em 2015, mas o circuito de Hockenheim tem um contrato para sediar a prova em 2016. Então a prova está garantida, certo? Errado. O diretor-geral da F1, Bernie Ecclestone, não confirmou que a pista tradicional vai receber a categoria no próximo ano. Segundo ele, ter contrato não diz muito, já que "muita gente tem".
 
De acordo com o sistema de revezamento da sede do GP alemão, era Nürburgring quem deveria sediar a prova em 2015. Só que os problemas financeiros da pista impossibilitaram que o evento acontecesse por lá.
 
"O problema na Alemanha foi que Nürburgring gastou muito dinheiro emprestado, não precisava gastar tanto, e aí não teria precisado pegar tanto empréstimo como eles pegaram. Eles esqueceram de pagar, e causou problemas. Mandou uma mensagem ruim", disse.
Apesar de contrato, Hockenheim pode ficar de fora da festa em 2016 (Foto: AP)
A F1 tentou um socorro de Hockenheim para manter a prova no calendário, mas o circuito alegou não estar pronto para organizar às pressas o GP. Perguntado sobre se o contrato para correr em Hockenheim em 2016 garante a prova, Bernie negou.  
 
"Isso não faz diferença. Muita gente tem contrato", afirmou.
 
Com Monza ameaçada e em final de contrato, Ecclestone também não garantiu o GP da Itália para os próximos anos. O chefão apenas lamentou dizendo que "seria terrível" perder as corridas tradicionais no coração da Europa.
 
"O que acontecer, aconteceu. É engraçado como esse pessoal encontra essa grana toda para coisas como as Olimpíadas, campeonatos de natação, Europeu de Atletismo e sabe Deus mais o que para melhorar o país", falou.
 
O MELHOR ESTREANTE

A F1 que Wilsinho Fittipaldi e Chico Serra viram pela primeira vez era muito diferente da atual. Carros, circuitos, tecnologia, dinheiro, tudo. Mas, principalmente, o grid era muito maior. 33 carros estavam inscritos e 25 largaram no GP da Espanha de 1972, que Wilsinho terminou na sétima posição. 24 alinharam no grid em Long Beach em 1981, quando Serra também debutou chegando em sétimo. Mas o tamanho do grid não apaga o brilho do quinto lugar de Felipe Nasr no GP da Austrália de 2015, que os desbancou e se tornou o melhor resultado de um estreante brasileiro na história da categoria

MADUROS, MAS COM
TESÃO DE JOVENS

Os dois já são veteranos. Um tem os primeiros fios grisalhos e outro passou dos 40. Mas os dois seguem firmes e fortes na Indy e usam a idade como um grande fator positivo. Helio Castroneves e Tony Kanaan prometem a mesma disposição dos tempos em que começaram na Indy para conquistarem o título da temporada 2015. E os dois estão nas duas melhores equipes possíveis: a Penske e a Ganassi, respectivamente.

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