Ecclestone reitera posição contra equipes pequenas, fala em terceiro carro e se diz pronto para ver F1 com oito times

Bernie Ecclestone reiterou que não deseja ver tantas equipes pequenas na F1 e se disse a favor de um terceiro carro para os times de ponta

Bernie Ecclestone já havia dito que ficaria feliz com a saída das pequenas equipes da F1. Agora, além de reiterar a posição, o dirigente inglês se mostrou a favor de uma velha ideia de Luca di Montezemolo, que é a de adotar um terceiro carro por time. Há anos, o presidente da Ferrari tenta emplacar a proposta como meio de aumentar a competitividade e o número de carros no grid.

Só que, para o detentor dos direitos comerciais da F1, o terceiro carro pode entrar como um substituto para os times de baixo orçamento. "Esses times deveriam parar", disse o britânico ao jornal 'La Gazzetta dello Spport". "Se eles não têm dinheiro, devem fechar as portas. Estou pronto para ver a F1 com oito equipes e três carros cada. É melhor ver uma terceira Ferrari ou uma Caterham?", questionou.

Bernie Ecclestone é favor da adoção de um terceiro carro (Foto: Getty Images)

"A Ferrari sempre pode encontrar novos patrocinadores, assim como os demais", completou. "Agora veja a Caterham. Eles investiram uma grande quantidade de dinheiro, eles ainda vão precisar de mais e para quê? Se não conseguem ser competitivos", declarou.

A discussão sobre a possibilidade de se adotar a regra de um terceiro bólido por equipe foi também abordada durante o fim de semana na Áustria, a etapa disputa há quase duas semanas. E os principais chefes de equipes não se mostraram inteiramente convencidos da proposta.

Para eles, é mais interessante ter 11 times no grid. Porém, há uma ressalva: se esse número cair drasticamente nos próximos anos, então um terceiro carro pode ser uma solução imediata.

"No momento, temos 11 equipes e espero que elas permaneçam na F1. O passado nos mostra que sempre há equipes que vem e vão. Agora, se o número de times cair a um nível crítico, um terceiro carro pode ser uma forma de encher o grid, mas precisamos analisar bem esse tipo de cenário. Entretanto, agora, não precisamos mexer no nosso formato", disse Toto Wolff, chefe da Mercedes, em entrevista acompanha pelo GRANDE PRÊMIO, no Red Bull Ring.

Eric Boullier, diretor de corridas da McLaren, foi na mesma linha. "Se tivermos menos equipes, a metade do que temos hoje, por exemplo, aí seria uma solução. Mas agora não é o caso", acrescentou. Última colocada no Mundial de 2014, a Caterham já deu indícios de que não pretende seguir na F1. O dono da equipe, o empresário Tony Fernandes, deve definir a venda da esquadra ainda nesta semana.

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