Ecclestone rejeita cockpits fechados e compara a trapezista sobre corda bamba: “Ninguém quer que caia, mas pode”

Bernie Ecclestone não é grande fã dos cockpits fechados e nem acha que eles vão vingar nos monopostos. O chefão da F1 afirmou que não vê os cockpits abertos tradicionais em perigo, porque as pessoas gostam da noção de que algo pode dar errado para os pilotos

Bernie Ecclestone não é fã da ideia de cockpits fechados. Depois das mortes de Jules Bianchi e, especialmente, de Justin Wilson, a discussão sobre a necessidade de proteção das cabeças dos pilotos nos monopostos. Para justificar a opinião, o todo poderoso da F1 fez uma comparação, no mínimo, curiosa. 
 
Segundo Bernie, se trata de algo para os fãs. Nos monopostos, as pessoas que assistem querem ver a periculosidade exposta de forma clara. Como num circo, ao ver trapezistas em suas atividades.
 
"Não, nunca", respondeu quando perguntado sobre se os cockpits abertos estão em perigo de extinção.
Uma das opções de desenho de cockpit que surgiu na Indy. Na F1, pelo jeito, melhor nem se dar ao trabalho (Arte: Matus Prochaczka)
"É um esporte perigoso. Ninguém quer ver mortos ou feridos, mas a gente gosta de ir ao circo e ver o trapezista sobre a corda bamba. É perigoso. Ninguém quer que o homem caia, mas pode acontecer", disse.
 
Prestes a completar 85 anos de idade e mostrando resistência a traços mais joviais do sociedade, como as redes sociais, não chega como surpresa que Ecclestone esteja do lado dos que se opõem aos cockpits fechados. Na F1, ao menos, parece que este formato de proteção não terá uma chance tão cedo.
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