Ecclestone revela tentativa de colocar GP da África do Sul de volta no calendário da F1: "Seria legal voltar"

Bernie Ecclestone, diretor-geral da F1, quer colocar a África do Sul de volta no mapa da categoria. Pelo segundo ano seguido, Ecclestone admitiu que gostaria de ver o país, fora do calendário desde 1993, de novo na categoria

Não é segredo que Bernie Ecclestone quer ver a F1 de volta na África do Sul. Há muito que o diretor-geral da F1 incentiva tentativas sul-africanas de voltar ao calendário, tendo dito em 2013 que o país poderia estar no mapa para 2014, o que obviamente não aconteceu. A última tentativa real do país aconteceu quatro anos atrás, mas não utilizando o circuito de Kyalami – onde a F1 historicamente corre na terra de Mandela -, que precisaria de uma grande reforma, mas uma prova de rua na Cidade do Cabo.
 
Em 2010, o Conselho Municipal da Cidade do Cabo não permitiu que a F1 fosse às ruas da vizinhança por conta do barulho causado pelos motores V8 aspirados – problema praticamente resolvido com os novos V6 turbo.
Nelson Piquet liderando GP da África do Sul de 1983 (Foto: Arquivo)
"Estamos no meio de tentar fazer algo na África do Sul. Estamos acostumados a correr lá e seria legal voltar para aquela parte do mundo", disse Ecclestone.
 
Mais cedo no ano, a F1 até passou pela África do Sul, mas apenas para uma demonstração e bem longe da Cidade do Cabo: foi no estádio Soccer City, construído para a Copa do Mundo de 2010, em Johanesburgo. Marc Gene, então piloto de desenvolvimento da Ferrari, pilotou um F60 2009 da equipe rossa em frente de um grande público.
 
O país e o continente estão fora do calendário desde 1993, quando Alain Prost venceu a prova abrindo sua última temporada na F1 – que terminaria com o título. O GP da África do Sul esteve no Mundial de F1 entre 1962 e 1965, depois entre 1967 e 1980, entre 1982 e 1985, e para duas últimas provas em 1992 e 1993. Desde 1967 em Kyalami, antes em East London.
 
Enquanto a vontade de voltar ao continente africano é grande, Ecclestone não se mostrou tão entusiasmado com a oportunidade de fazer uma segunda prova nos Estados Unidos, mesmo após boatos de que uma prova em Las Vegas seria o próximo passo da categoria.
 
"Os americanos querem outras corridas, mas não estou certo de que eu quero", afirmou.
ENFIM, O ANO DA CONSAGRAÇÃO

A REVISTA WARM UP acompanhou de perto e traz todos os detalhes de como Rubens Barrichello viveu o fim de semana que voltou a lhe proporcionar o grito de ‘é campeão’: os erros e os acertos, o peso e o alívio, o filho que pergunta e antevê o título. "Já se sente campeão?", disse, na manhã da corrida decisiva. E o pai que sorri

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MELHORES DO ANO

E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.

RETROSPECTIVA 2014
O GRANDE PRÊMIO traz a RETROSPECTIVA 2014 e começa a mergulhar outra vez no que foi a temporada do Mundial de F1 — um ano de uma equipe só. A Mercedes e Lewis Hamilton foram os grandes destaques graças às marcas que alcançaram. A equipe se tornou a recordista de vitórias em um único campeonato graças a um acerto primoroso no desenvolvimento dos novos motores V6 turbo. O inglês se sagrou bicampeão e tornou-se o mais vencedor britânico da história da F1 e o segundo mais vitorioso dentre os pilotos em atividade — atrás só de Sebastian Vettel.
 

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