Em “ano de sobrevivência”, Stroll revela que Williams não teve grandes atualizações desde GP na Austrália

De saída da Williams, Lance Stroll vai deixar para trás um período de muito aprendizado, sobretudo nesta temporada, em que pouco pode fazer por contar com um carro sem grande competitividade

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Que Lance Stroll vai deixar a Williams com destino à Force India, equipe comprada pelo consórcio liderada pelo pai, não é segredo, ainda que a transação não tenha sido anunciada. O fato é que o canadense vai deixar para trás também um ano marcado por uma série de frustrações por conta de um carro sem competitividade alguma. A bordo do FW41 empurrado pelo motor Mercedes, Stroll somou apenas seis pontos, tendo como melhor resultado o oitavo lugar no já distante GP do Azerbaijão. A falta de desenvolvimento indica ser uma das grandes razões pela queda de performance durante todo o ano.
 
Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (8) em Interlagos, Stroll disse que ainda não quer pensar na futura casa, avisando que está concentrado em se despedir de forma digna da Williams. “Agora ainda estou focado no restante desta temporada. Faltam duas corridas, e é onde minha mente está. Vamos ver o que o futuro vai proporcionar”.
 
E o futuro na equipe de Silverstone promete ser bem mais animador se levar em conta os resultados dos últimos anos, quando a Force India terminou na quarta posição do Mundial de Construtores e, depois de ser adquirida pelo consórcio liderado por Lawrence Stroll, os resultados voltaram a ser bastante sólidos, trazendo uma perspectiva de boa temporada em 2019.
Lance Stroll fala aos jornalistas na entrevista coletiva de imprensa em Interlagos (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

Por outro lado, Stroll lamentou o que viveu dentro da Williams desde o começo da temporada. “Tem sido um ano muito desafiador. O carro não esteve lá e foi uma questão de sobreviver a cada fim de semana do que verdadeiramente competir. Nós não tivemos desenvolvimento do carro como um todo desde a Austrália. Não acho que nós melhoramos o carro como um todo”, disse.

 
Lance colocou como exemplo a Sauber, talvez a equipe que mais evoluiu no grid desde o começo da temporada. De candidata à rabeira, a escuderia suíça cresceu muito, a ponto de se colocar, até com alguma frequência, no Q3 e na zona de pontuação. Não à toa, o time de Hinwil aproveitou o bom momento e, no GP do México, superou a Toro Rosso para subir para o oitavo lugar no Mundial de Construtores.
 
“Tem sido muito difícil ver alguns dos nossos oponentes, como a Sauber, por exemplo, que estavam colados a nós no começo, dando grandes passos no rumo certo na comparação com a gente. Tem sido um ano de sobrevivência, é tudo o que eu posso dizer”, complementou.
 
No fim das contas, Stroll entende as dificuldades têm seu lado positivo, o de ajudá-lo acrescer enquanto piloto.
 
“Mas eu ainda estou me desenvolvendo como piloto, estou amadurecendo como piloto. É o segundo ano na F1, mais tempo, mais experiência. Venho absorvendo muita informação, mesmo sendo um ano muito mais desafiador na comparação com o ano passado, mas é a natureza desse esporte. Como piloto, você tem de aceitar que alguns anos são mais desafiadores do que outros e isso é parte do esporte”, concluiu o 18º colocado no Mundial de Pilotos.
 
O GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ o GP do Brasil de F1 com os repórteres Evelyn Guimarães, Felipe Noronha, Fernando Silva, Gabriel Curty, Juliana Tesser, Nathália de Vivo e Pedro Henrique Marum, e o fotógrafo Rodrigo Berton. Acompanhe tudo aqui.

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