Em busca de reação, Arrivabene diz que Ferrari tem de se concentrar em melhorar “pontos fracos” do carro

O fim de semana em Silverstone mostrou uma Ferrari bem distante da Mercedes e atrás até mesmo da Williams. De olho na volta por cima, Maurizio Arrivabene disse que é hora de o time de Maranello se concentrar em evoluir seus pontos fracos ao invés de maximizar os pontos fortes do SF15-T para a sequência da temporada

Na F1, a última impressão é a que fica. E a julgar pelo que a Ferrari mostrou na última etapa do campeonato, disputada em Silverstone, e chegada a hora da reação depois de um fim de semana tão complicado. Desde o início da temporada, o time de Maranello registrou a maior diferença para a Mercedes em ritmo de classificação desde o GP da Austrália — 1s131 — e ficou até atrás da Williams. Na corrida, no entanto, graças a uma tática certeira, a Ferrari conseguiu salvar um pódio pelas mãos de Sebastian Vettel, mas o desempenho pobre do SF15-T no circuito britânico acendeu o sinal de alerta.

Maurizio Arrivabene chegou a dizer que prefere analisar o trabalho da Ferrari em Silverstone pelo ‘lado meio vazio’ do copo e clamou para que o time concentre suas ações para evoluir os pontos fracos que atrapalham na performance do carro ao invés de se concentrar nos pontos fortes.

No Mundial de Construtores, a Ferrari aparece com 211 pontos contra 371 da Mercedes. Relativamente distante da líder do campeonato, a esquadra italiana também ostenta certa vantagem em relação à Williams, terceira colocada com 151. Contudo, nas últimas três corridas, o time de Grove somou mais pontos em comparação com a Ferrari.

A Ferrari não conseguiu fazer frente à Mercedes e se viu atrás até da Williams em Silverstone (Foto: AP)

“Se você olhar para Barcelona, foi mais ou menos a mesma história. Não estou procurando qualquer desculpa porque isso é algo que eu disse na última vez na Áustria: vamos ter pistas que nos serão favoráveis e outras pistas onde estaremos lutando”, declarou o chefe da Ferrari em entrevista publicada pelo site da emissora Sky Sports. “A realidade é que eu gostaria que o nosso pessoal se concentrasse nos pontos fracos ao invés dos pontos fortes”, afirmou.

Para o GP da Inglaterra, a Ferrari levou uma série de atualizações para a SF15-T, como uma nova asa dianteira e mudanças aerodinâmicas nos dutos dos freios traseiros para o fim de semana de corrida. Mas o chefe do time de Maranello negou que as peças levadas para Silverstone significaram um grande pacote de atualizações em comparação com as demais provas do Mundial até agora.

“Nós temos um desenvolvimento normal no carro. Como disse muitas outras vezes e reconfirmo mais uma vez, o desenvolvimento vem sendo feito ao longo de todo ano. Não é algo pontual. As atualizações que tivemos aqui são como as que tivemos na Áustria e como as que virão para a Hungria”, explicou.

“Com a metodologia, é importante fazer um bom trabalho. Então, ao invés de você colocar dez mil coisas juntas no carro, você coloca as coisas certas e mede seu sucesso. E então, se elas funcionarem bem, então você terá dado um passo em frente. Do contrário, você perde isso”, finalizou Arrivabene.

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