Em colapso financeiro, Force India deixa de pagar credores e está à venda, diz site alemão

A Force India vive dias de incerteza amplificados após a confirmação de que a equipe não vai para os primeiros testes da pré-temporada da F1 em Jerez de la Frontera. Segundo jornalista do 'Bild' que assina um post no site 'F1-insider.com', a equipe não tem dinheiro para pagar fornecedores, então carro não está pronto. Além disso, equipe estaria à venda

Quando todas as engrenagens para a temporada 2015 do Mundial de F1 pareciam já estar funcionando no aguardo da pré-temporada, a Force India passa por dias de incerteza. 
 
Após a confirmação de que a equipe não vai participar dos testes da próxima semana em Jerez de la Frontera, o site alemão 'F1 Insider', noticiou que o time está em colapso financeiro e tem o "futuro incerto" na categoria.
 
A situação de incerteza, segundo o site, foi avisada numa reunião do Grupo de Estratégia da F1 na última terça-feira, deixando até o diretor-geral da categoria, Bernie Ecclestone, ciente da situação.
 
Ainda de acordo com a publicação, o carro não está pronto, apesar de apresentado, "porque fornecedores de partes importantes não foram pagos" e "se não entrar dinheiro na conta nas próximas duas semanas, acredita-se que mesmo as participações nas duas primeiras provas da temporada, Austrália e Malásia, estão a perigo.
Sergio Pérez e Nico Hülkenberg (Foto: Force India)
"O time está à venda, e a Renault está interessada, já que deseja cortar a corda da ligação com a Red Bull e voltar a ter uma maior presença na F1. É por isso que a compra de uma equipe está em discussão", disse o site.
 
Para piorar a situação, o dono da Force India, Vijai Mallya, está restrito pela justiça indiana a fazer viagens internacionais por conta de um processo que sofre por operações de sua companhia aérea, a Kingfisher. Precisando deixar a Índia, Mallya precisa pedir permissão e dar referências.
 
Deixando a situação ainda mais complicada, o contrato da FOM com as promotoras de corridas e as equipes indica um mínimo de 18 carros no grid. O que significa dizer que, confirmadas as ausências de Caterham e Marussia, e em caso extremo, Ecclestone teria de agir de forma habilidosa para ou manter a equipe viva, ou costurar um acordo com um novo dono que mantenha o time nas pistas em 2015.
 
FELIZES NO WEC
Anthony Davidson e Sébastien Buemi têm muito em comum.
 
Para um, a carreira na F1 durou 24 GPs entre 2002 e 2008 com Minardi, BAR e Super Aguri. Para o outro, foram 55 corridas consecutivas de 2009 a 2011 pela Toro Rosso. Ambos tiveram o apoio de grandes companhias para chegar à principal categoria do planeta e foram considerados bons pilotos diante dos carros com os quais correram. E ambos viram a porta da F1 fechar em suas caras, fazendo com que tivessem de caçar outros rumos.
 
O sonho que eles tinham também era o mesmo: poder acrescentar as palavras “campeão mundial” no currículo. Sonho este que foi alcançado de forma conjunta em 2014 — no outro Mundial.

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QUATRO DIAS A MENOS 
A Force India anunciou que não vai participar da primeira bateria de testes da pré-temporada em 2015, como havia previsto inicialmente. A equipe indiana havia programado andar em Jerez de la Frontera, entre os dias 1º e 4 de fevereiro, ainda com o carro de 2014. 
 
A esquadra comanda por Vijay Mallya optou por pular as atividades no sul da Espanha por "aprendizagem limitada" e agora vai concentrar todo o seu esforço para os treinos coletivos em Barcelona, que recebe as duas últimas sessões da preparação da F1 para o campeonato que começa em 15 de março, na Austrália.

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A NOVA M1
A Yamaha se tornou nesta quarta-feira (28) a primeira equipe da MotoGP a apresentar a versão 2015 do protótipo para o Mundial que começa no Catar, em 29 de março. Em um evento em Madri, a equipe japonesa revelou ao mundo as cores e o layout de sua M1, que será pilotada novamente pelo italiano Valentino Rossi, dono de sete títulos na classe rainha, e o espanhol Jorge Lorenzo, que já soma duas taças na principal categoria do motociclismo.
 
Nesta temporada, a meta da esquadra nipônica é tentar quebrar o domínio imposto pelo jovem prodígio Marc Márquez e a poderosa Honda. No ano passado, enquanto Márquez celebrou seu segundo campeonato do mundo na MotoGP, Rossi e Lorenzo completaram o campeonato na segunda e na terceira colocações, respectivamente. Juntos, os dois conquistaram apenas quatro vitórias. 

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