Empresa interessada na Force India diz que venda para consórcio de Stroll “não foi melhor opção”

A Uralkali, que tem como dono o bilionário russo Dimitry Mazepin, fez uma reclamação por comunicado de imprensa no que diz respeito ao tratamento que recebeu da FRP Advisory, a administradora judicial que comandou a equipe durantes as semanas de insolvência. Segundo a companhia, não houve igualdade de condições, e a venda para o consórcio liderado por Lawrence Stroll foi um passo em falso

A compra da Force India por parte de um consórcio liderado por Lawrence Stroll não caiu bem com todo mundo. Com o GP da Bélgica no horizonte, a Force India nem sequer sabe se vai participar da prova e, ao mesmo tempo, uma das interessadas em adquirir a equipe enquanto estava em insolvência se manifestou. Segundo a russa Uralkali, o acordo não é necessariamente bom para os interessados.

 
A Uralkali é uma companhia que produz potassa e tem como dono o bilionário Dimitry Mazepin, pai do piloto da GP3 Nikita Mazepin. Foi uma das interessadas declaradas que tentaram comprar a Force India – bem como a Rich Energy. Apesar dos mais de 400 empregados da fábrica que tiveram os empregos salvos, Mazepin não achou que foi o bastante.
 
Segundo um comunicado divulgado pela companhia, os administradores judiciais da FRP Advisory não quiseram conversar e colocar a Uralkali com chances reais de fechar o negócio.
 
"Recusou-se [a FRP] a negociar com a equipe da Uralkali, não respondeu aos e-mails e telefonemas, e comunicou à Uralkali em apenas um e-mail depois do fechamento do negócio, em 7 de agosto de 2018, que havia entrado em acordo de exclusividade com outro interessado no que dizia respeito à proposta de resgatar a companhia", disse o comunicado.
Lance com Lawrence Stroll (Foto: Reprodução)

"A Uralkali sempre enfatizou o desejo de trazer transparência, governânça corporativa correta e estabilidade financeira para a Force India. Nesta conexão, a Uralkali considera que o processo conduzido pelos administradores talvez não seja a melhor opção dos credores e outros acionistas da Force India, ou do esporte em geral", seguiu.

 
A FRP Advisory respondeu negando que tenha dado chances maiores para o consórcio e negado atenção à Uralkali.
 
"Todos os interessados receberam a oportunidade igual para submeter o melhor acordo com a Force India. Durante este período, nós seguimos de perto nossos deveres estatutários e objetivos como administradores e recebemos conselhos de experientes conselheiros legais", divulgou a pedido do site inglês 'GPFans'.
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