Equipes da F1 questionam FIA sobre legalidade de asas dianteiras de Mercedes e McLaren

A legalidade da asa dianteira dos carros da Mercedes e da McLaren está sendo amplamente questionada pela Red Bull e pela Ferrari, que seguem insistindo com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) que os componentes dos times rivais ainda não estão em conformidade com o regulamento. Ainda que uma aferição tenha sido feita no fim de semana do GP da Bélgica, Christian Horner, chefe dos austríacos, e Frédéric Vasseur, mandatário dos italianos, acreditam que existe uma irregularidade com o MCL38 e o W15.

A Mercedes e a McLaren cresceram de forma considerável nas últimas corridas, mas há quem aposte que isso não aconteceu de maneira legal. A evolução dos modelos W15 e MCL38 chamaram a atenção da Ferrari e da Red Bull, que acreditam que as asas dianterias desses bólidos flexionam além do que o regulamento permite. Ainda que Horner e Vasseur sigam reclamando sobre o assunto junto da FIA, as equipes acusadas passaram por um teste de carga, que foi intensificado durante o fim de semana do GP da Bélgica.

Mesmo assim, isso ainda não foi o suficiente para converncer o chefe da Red Bull, que cobrou uma nova fiscalização após o GP da Itália.

“Os regulamentos são muito claros, então acho que isso é uma questão da FIA. Obviamente, há um teste no qual você passa e tem de olhar o texto dos regulamentos. Se você se lembra, em 2021, certamente na época de Baku, houve uma mudança no regulamento da asa dianteira, embora nossa asa tenha passado no teste, ela estava explorando uma elasticidade. É uma questão da FIA, vamos deixar para lá e confiar que eles vão lidar com isso, mas se for aceitável, então você tem de se juntar a eles”, disse Horner.

Ainda que Charles Leclerc tenha garantido a vitória para a Ferrari em Monza, Vasseur saiu da etapa italiana dizendo que a legalidade das asas da Mercedes e da McLaren é um tópico que deve voltar a ser abordado.

“Essa é uma discussão que não quero ter com você. Vou discutir isso com [o diretor de monopostos da FIA] Nikolas Tombazis, temos de respeitar a decisão da FIA, mas vamos lidar com isso internamente com eles”, finalizou Vasseur.

A Fórmula 1 volta de 13 a 15 de setembro em Baku, para a disputa do GP do Azerbaijão, 17º da temporada 2024.

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