Ericsson atribui ausência de suecos na F1 a trauma da morte de Peterson em Monza: “Foi um duro golpe”

Primeiro sueco a competir na categoria desde a aposentadoria de Stefan Johansson, em 1990, Ericsson explicou que morte de Ronnie Peterson afastou da F1 pilotos de seu país

 
A associação entre a F1 e a Suécia inevitavelmente remonta a lembrança de Ronnie Peterson, um dos raros casos dos chamados 'campeões sem título' ao longo da história. 
 
Dono de dez vitórias, 14 poles e 26 pódios, o sueco, morto após um grave acidente na largada para o GP da Itália de 1978, é considerado uma das lendas do esporte.
 
Apesar da referência, contudo, o país escandinavo não manteve continuidade na F1. O último representante do país foi Stefan Johansson, que se aposentou da categoria em 1990 – ano em que o sucessor da linhagem sueca, Marcus Ericsson, nasceu.
Marcus Ericsson, novato da Caterham: primeiro sueco na F1 em 23 anos (Foto: GP2)
23 anos depois, a nação nórdica voltará a ver um compatriota na principal categoria do automobilismo, através da Caterham. Contudo, para Ericsson, o principal motivo da ausência de suecos na F1 por tanto tempo se deve ao trauma da morte de Peterson.
 
"Tivemos vários bons pilotos, com grande talento. Acho que se deve à lembrança de quando Peterson sofreu seu acidente fatal. Foi um duro golpe para a Suécia", explicou.
 
"Além disso, nunca tivemos aquela coisa natural que, por exemplo, a Finlândia tem, quando um piloto se aposenta e ajuda o sucessor a entrar na F1", disse, lembrando de Mika Häkkinen e Kimi Räikkönen. "Acredito que essa pode ser uma das razões, também, porque estou certo de que os pilotos suecos podem ser tão bons quanto qualquer outro."
 
"Passou muito tempo para a Suécia desde que tivemos um piloto de F1, 23 anos. Foi uma grande notícia para o país, o que é incrível. Estou muito feliz com isso", encerrou.

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