Espanha registra disparada de casos da Covid-19 em meio a etapa da Fórmula 1

Enquanto os carros da Fórmula 1 aceleram em Barcelona, a Espanha vê uma disparada nos casos de Covid-19 e liga o sinal amarelo a um mês de receber a MotoGP para mais uma etapa da temporada 2020

Enquanto os carros da Fórmula 1 aceleram no circuito de Barcelona, os índices de infecção por Covid-19 voltaram a crescer de maneira alarmante na Espanha. O país encerrou o isolamento social gradual há um mês e meio, após ter controlado a primeira onda da epidemia.

A situação é crítica, segundo especialistas, e a Espanha já apresenta os piores dados de infecções na Europa Ocidental, superando França, Reino Unido, Alemanha e Itália juntos.

Nas últimas 24 horas, a Espanha registrou 2.935 pessoas infectadas. Madri é a comunidade mais afetada, com 842 novos casos, seguida do País Basco, com 545, e Aragão, com 418. No total, o país tem 337.334 casos e 28.617 mortes, de acordo com a Johns Hopkins University.

No total, a região da Catalunha lidera o número de casos no país, com 90.890. Também foram registradas 5.709 mortes na localidade que atualmente recebe pilotos e funcionários de equipes da Fórmula 1, Fórmula 2 e Fórmula 3. No dia 27 de setembro, o circuito sedia a etapa da MotoGP, novamente com três categorias envolvidas.

Nos dados divulgados pelo governo local, na última semana foram 1.387 novos casos registrados e 16 óbitos.

Lewis Hamiton segue protocolo sanitário imposto pela F1 e usa máscara no paddock (Foto: Mercedes)

Quando suspendeu o rígido confinamento, em junho, a Espanha registrava dez vezes menos casos do que atualmente. O aumento do número de infectados tem feito com que muitos países europeus coloquem restrições às viagens para a Espanha. A Alemanha, por exemplo ampliou alertas para quase todas as regiões espanholas, exceto as Ilhas Canárias.

No site do governo, o país germânico ainda alertou que viajantes que retornam da Espanha que “a quarentena é obrigatória na Alemanha, o que pode ser evitado por um teste negativo de Covid-19”.

Nos últimos dias, o Reino Unido impôs novamente uma quarentena de duas semanas aos viajantes que retornavam da Espanha. A medida causou temores no paddoc da Fórmula 1, pois quase todas as equipes do grid possuem sede na Inglaterra.

Desde a volta da Fórmula 1 em junho, após a crise do coronavírus, três pessoas do paddock foram diagnosticadas com Covid-19. O piloto Sergio Pérez, da Racing Point, foi um dos infectados e perdeu os GPs da Inglaterra e dos 70 Anos, ambos em Silverstone.

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