Ex-esposa de Ecclestone põe Paul Ricard à venda e espera “propostas sérias”

Slavica Ecclestone, ex-esposa do antigo todo-poderoso da F1, colocou à venda o complexo de Paul Ricard, perto de Marselha, no sul da França. A estrutura compreende não somente o circuito, palco do GP da França, mas também os dois hotéis e também o aeroporto ao lado da pista. Slavica espera receber propostas acima dos € 20 milhões (ou R$ 94,2 milhões)

Redação GP 30/01/2020    15:33    2min    Fórmula 1

Atual proprietária do complexo de Paul Ricard, palco do GP da França de F1, Slavica Ecclestone decidiu vender a estrutura. A ex-esposa do antigo todo-poderoso do esporte, Bernie Ecclestone, herdou Paul Ricard na esteira do acordo de divórcio entre os dois. 

 

Bernie adquiriu a estrutura, que compreende não apenas o circuito, mas também os chamados anexos — o Aeroporto Internacional de Castellet e dois hotéis — por cerca de € 20 milhões (ou R$ 94,2 milhões) antes do início da reforma do complexo, iniciada em 1999.

 

Desde então, Paul Ricard alcançou grande valorização, que chegou ao seu ápice no fim da década passada por conta do regresso do Mundial de F1 a Le Castellet. Localizado no sul da França, nas cercanias de Marselha, Paul Ricard voltou a sediar o GP da França a partir de 2018.

Slavica Ecclestone colocou o complexo de Paul Ricard à venda (Foto: Renault)

Stéphane Clair, gerente de Paul Ricard, falou ao site ‘Autonewsinfo.com’ sobre a determinação de Slavica para o futuro do complexo.

 

“O Circuito de Paul Ricard está à venda. Mas vão ser necessárias propostas sérias porque, além do circuito, estão dois hotéis e o aeroporto. Tudo está à venda, inclusive a mulher mais bonita do mundo”, disse.

 

O anúncio da venda de Paul Ricard vem na esteira de um dos anúncios recentes divulgados pelo novo diretor geral do GP da França, Éric Boullier. O ex-diretor de corridas da McLaren tornou pública a intenção de redesenhar o primeiro setor da pista para proporcionar um melhor espetáculo aos fãs da F1.

 

Em 2019, o GP da França se destacou como o pior do calendário em razão da falta de ação e ultrapassagens, o que gerou muitas críticas não apenas dos fãs do esporte, mas também dos próprios pilotos, autores do espetáculo na principal categoria do automobilismo.

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