Executivo da Fiat critica gestão esportiva da Ferrari e não nega saída de Montezemolo: “Todos podem ser substituídos”

Alto-executivo da Fia, Sergio Marchionne se mostrou contrário à gestão esportiva da Ferrari, mas afirmou que a troca no comando da marca italiana não está nos seus planos. Mesmo assim, o executivo não deu o posto de Luca di Montezemolo como seguro

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Especulado como futuro presidente da Ferrari, Sergio Marchionne deixou claro que não está completamente satisfeito com a gestão feita por Luca di Montezemolo. Alto-executivo da Fiat, que é dona de 90% da Ferrari, o dirigente criticou os resultados esportivos da marca de Maranello.
 
No último fim de semana, em Monza, Montezemolo deu uma coletiva de imprensa para rebater os rumores de sua saída. O dirigente se mostrou contente com o atual momento da montadora no mercado de carros superesportivos e classificou os boatos como “hits de verão”.
Sergio Marchionne não se mostrou muito feliz com a gestão esportiva da Ferrari (Foto: Ferrari)
Marchionne, entretanto, não viu com bons olhos as declarações de Montezemolo.  “Cria a ilusão de que está fora das regras”, criticou, falando à revista italiana ‘Autosprint’. “A Ferrari é uma subsidiária da Fiat, mas certa independência do posicionamento de produto e mercado era importante. Mas eu, como muitos outros, estou a serviço da companhia. Quando uma companhia muda de ideia, as coisas mudam”, defendeu.
 
Marchionne indicou que os resultados obtidos pela Ferrari o colocaram em um lado oposto ao de Montezemolo. “Em termos de resultados econômicos, Luca fez um ótimo trabalho e eu o parabenizo. Mas o outro lado é a gestão esportiva”, indicou o dirigente.
 
“A Ferrari está na F1 para vencer. Sou fã há muitos anos e é difícil ver a Ferrari nesta situação – com os melhores pilotos do mundo, engenheiros que são muito bons e sem [título] desde 2008”, declarou. “É essencial ter uma Ferrari que represente vitórias na F1 e isso não é negociável – é um objetivo absolutamente claro e não podemos aceitar uma situação diferente desta”, defendeu Marchionne.
 
“Não quero nos ver em sétimo ou 12º. Uma mudança na presidência não está na minha programação, mas todos podem ser substituídos”, concluiu.

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