Fã de carteirinha, Hamilton revela herói que disputou com Senna sua atenção aos cinco anos: Super-Homem

Lewis Hamilton nunca escondeu sua adoração por Ayrton Senna, mas seu sonho de infância não era bem copiar o tricampeão. Aos cinco anos de idade, o britânico queria mesmo era ser um super-herói. 

 

O interesse pelo automobilismo surgiu mais ou menos nessa idade, quando Lewis foi atraído por carrinhos controlados por rádio que eram produzidos por um vizinho.

“Onde nós vivíamos, em Hatfield, tinha um cara que morava do outro lado, construía modelos e tinha um carro controlado por rádio”, contou Hamilton em um vídeo produzido pela empresa de serviços financeiros UBS. “Eu devia ter uns quarto anos e essa coisa era super rápida. Ele apareceu, me deixou brincar e meu pai não conseguia acreditar que eu era tão bom naquilo. Eu estava indo para cima e para baixo na entrada da garagem com aquele negócio e foi aí que meu pai viu pela primeira vez que eu era muito bom com aquilo. Então ele me comprou um”, seguiu.

 

 “No interior, havia uma fazenda onde eles faziam corridas com carros controlados por rádio. Não sei como [meu pai] descobriu, provavelmente pela loja. Eu fui e devo ter sido o mais jovem por, pelo menos, dez anos, e foi aí que as corridas começaram”, lembrou.

 

Além disso, o piloto da Mercedes contou quem era o rival de Senna no imaginário do Lewis de cinco anos de idade: Super-Homem. 

 

“Acho que eu tinha uns cinco anos quando comecei a assistir a F1 e eu queria ser o Super-Homem ou o Ayrton Senna”, revelou. “Preferia ser o super-homem, porque isso teria sido muito legal, mas é impossível. Claro, nunca imaginei que eu acabaria sendo um piloto de F1”, ressaltou.

 

Por fim, Hamilton, que hoje é tricampeão como o ídolo Senna, incentivou as pessoas a lutarem por seus sonhos e declarou que só chegou aonde chegou por conta de sua autoconfiança.

“Se tem algo que você realmente, realmente quer fazer, não deixe que ninguém lhe diga que você não pode. Não deixe que nenhum adulto lhe diga que você não pode”, recomendou. “Eu tive professores e pais de outras crianças que me diziam que eu jamais conseguiria”, recordou.

 

“Nunca perca a crença em si mesmo, porque, felizmente para mim, eu consegui manter a fé em mim mesmo por toda minha vida. Essa crença é que me levou para onde estou hoje”, concluiu.

 

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