Falando de Interlagos, Vettel lembra “corridas inesquecíveis” e Ricciardo destaca curvas como “eventos individuais”
Sem muito pelo que brigar no campeonato, Sebastian Vettel fará sua última corrida em Interlagos pela Red Bull e lembra de provas marcantes que fez na pista em sua carreira. Já Daniel Ricciardo confessa: a casa da F1 no Brasil não é de suas pistas prediletas
Pela primeira vez em cinco anos, a Red Bull não vai chegar a São Paulo com o campeonato ao menos encaminhado. Com o segundo lugar no Mundial de Construtores garantido, a equipe passa pela última vez ainda com Sebastian Vettel como seu piloto onde o alemão venceu em 2010 e 2012.
As lembranças de Interlagos para Vettel são muito mais positivas do que para Daniel Ricciardo, que não é lá tão fá da pista brasileira.
"Em São Paulo, sempre participei de corridas inesquecíveis, como em 2009, quando quase fui campeão pela primeira vez. 2010 foi meu primeiro pódio e 2012 foi incrível. Eu rodei na primeira volta e fui para o final do grid e o título pareceu longe, mas nos recuperamos e inacreditavelmente eu era campeão de novo. Em 2013 eu já era campeão, mas foi minha nona vitória seguida", lembrou o alemão.
"Não é uma das minhas pistas favoritas. É curta, e eu costumo gostar de pistas com mais curvas. Não posso dizer o que é necessário para uma grande volta em Interlagos, porque acho que nunca fiz uma", contou Ricciardo.
Sebastian Vettel igualou marca de Michael Schumacher de 13 vitórias no ano com a vitória em Interlagos 2013 (Foto: Beto Issa/GP Brasil F1)
Analisando a pista, Vettel ressaltou os vários pontos de ultrapassagem, enquanto Ricciardo destacou as curvas como "eventos individuais".
"Uma das melhores chances de ultrapassar é na primeira chicane, o S do Senna. Você tem de ser cuidadoso lá, especialmente no começo, quando é muito apertado. A combinação esquerda-direita-esquerda parece uma chave de fenda e você está numa descida, então tem que ser paciente para virar", seguiu.
"Creio que a melhor forma de andar é não olhar além de próxima curva. Você tem de ser muito preciso no posicionamento de pista e nas freadas. As curvas são mais eventos individuais que parte da sequência. Obviamente, o período do ano e o local do Brasil para onde vamos significa boa chance de termos uma corrida sob água. Em alguns lugares, isso muda tudo, mas em Interlagos a água não muda a característica da pista", concluiu.
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