Drugovich diz que “não tem medo” de perseguir sonho da F1: “Tento há 16 anos”

Em Interlagos durante o GP de São Paulo, Felipe Drugovich garantiu que a possibilidade de perder algumas oportunidades na carreira não é motivo para largar o sonho de chegar à Fórmula 1, algo que persegue há 16 anos

Desde que se sagrou campeão da Fórmula 2 em 2022, Felipe Drugovich fechou com a Aston Martin para se tornar piloto de desenvolvimento da equipe e alimentou a esperança do Brasil de voltar a ter um piloto do país na F1. No entanto, em um time que conta com o bicampeão Fernando Alonso e o filho do dono, Lance Stroll, as oportunidades para o brasileiro parecem improváveis. Em coletiva acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO em Interlagos, Drugovich explicou o motivo de seguir apostando no sonho de chegar à categoria.

Questionado sobre as razões de seguir na Aston Martin, mesmo com a possibilidade de correr em outras categorias, Drugovich argumentou que prefere seguir apostando em um sonho que alimentou durante toda a vida. O brasileiro já fez testes em séries como Indy e Fórmula E, além de disputar as 24 Horas de Le Mans e a European Le Mans Series em 2024.

“Não é sobre isso [apostar na Aston Martin], é sobre estar tentando uma vaga na Fórmula 1 há 16 anos”, explicou Drugovich. “Desde que comecei no kart, tudo que fiz foi para tentar estar na Fórmula 1. E deixar isso só porque tive uma oportunidade em outro lugar, sendo que posso ter essa oportunidade em outros anos, acho que é uma decisão meio estranha”, analisou.

Drugovich afirmou, ainda, que os comentários de que deveria seguir outros caminhos na carreira não o afetam. O campeão da F2 2022 garantiu que se sente apto a continuar buscando a entrada na maior categoria do esporte a motor mundial.

Drugovich ocupa o posto de piloto de desenvolvimento da Aston Martin (Foto: Aston Martin)

“Não tenho medo de perder algumas oportunidades, sendo que estou lutando pelo meu sonho. Muita gente fala que isso é errado, que tenho de deixar a F1, mas acho que ninguém se coloca na minha posição”, afirmou.

“Se você está há 16 anos brigando pela mesma coisa, lutando por isso, não vai ‘largar o osso’ assim tão fácil. E me sinto bem apto para continuar tentando”, finalizou Drugovich.

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