Alonso celebra sintonia em chance de trabalhar com Newey na F1: “Quero aprender”
Fernando Alonso valorizou a chegada de Adrian Newey e celebrou a possibilidade de trabalhar com o 'Mago da Aerodinâmica' nos próximos anos com a Aston Martin
Fernando Alonso atribui ao destino a chance de trabalhar, finalmente, aos 43 anos, junto de Adrian Newey na Fórmula 1. O projeto da Aston Martin para desafiar as equipes da ponta do grid da categoria máxima do automobilismo passará, literalmente, pelas mãos do engenheiro-projetista, apontado como o melhor da história da F1 e que deixou a Red Bull depois de quase 20 anos.
Para Alonso, há uma sintonia diferente com Newey, aliada ao projeto grandioso, que sonha em colocar a equipe de Silverstone na briga pelo título mundial em 2026, primeiro ano do novo regulamento da categoria.
“Parece que o destino sempre me fez perder a oportunidade [de trabalhar com Newey]. Mas ele veio agora no final da minha carreira e eu ainda vou aproveitar o máximo que puder, tentar aprender com ele”, disse o bicampeão mundial, em entrevista à emissora britânica BBC.
“Temos esse respeito mútuo. Trocamos algumas mensagens e conversamos de vez em quando e parece que sempre nos conectamos. Nunca trabalhamos juntos, mas sempre estivemos na mesma sintonia quando conversávamos no passado. Estou ansioso. E para a Aston Martin é uma grande coisa”, emendou Alonso.
O veterano acredita que pode ser tricampeão mundial e mantém uma exigente agenda de preparação e treinamentos durante a temporada para isso. Alonso aposta tudo em 2026 e afirmou que se mantém motivado porque, na F1, nunca conseguiu ter o melhor carro para mostrar do que é capaz.
“Nunca tive um bom carro que eu pudesse dominar algo, além da minha temporada no Mundial de Endurance (WEC) com a Toyota em 2019/20. Naquela temporada, eu percebi o quão maravilhoso poderia ser ter um carro dominante na F1 também, porque você pode alcançar muitos resultados e pilotar como quiser”, disse.
“Durante toda a minha carreira, pilotei carros que talvez não fossem os melhores naquele momento, mesmo nos meus dois campeonatos mundiais. Em 2005, com a Renault, a McLaren era o carro mais rápido, mas sua confiabilidade era ruim, então compensamos com isso e vencemos o campeonato. Em 2006, eles eram muito semelhantes, mas a Ferrari e Michael Schumacher tiveram muitos abandonos, especialmente no Japão, no fim daquele ano, e eu venci também”, relembrou.
“Continuo entregando e motivado e não estou sentindo que estou pilotando em círculos porque todo ano ainda tenho esperança de que será a temporada em que poderei ter um carro rápido. Há uma geração mais jovem fãs da F1 que não sabem muito sobre mim e nunca me viram ganhar uma corrida. Mas ainda tenho esperança de provar que eles estão errados e ter um carro rápido em 2026”, finalizou.
A Fórmula 1 agora entra oficialmente de férias e dá adeus a 2024. A próxima atividade é exatamente a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, nos dias 14-16 de março.
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