Alonso cita “desafios que ainda tem para vencer” e admite volta ao Dakar pós-F1

Fernando Alonso explicou que a maneira de lidar com os pedais do carro é um quesito que ele ainda tem de dominar para poder ser bem sucedido no Rali Dakar ou em outras provas off-road. Espanhol destacou que, no pós-Fórmula 1, a lendária prova é uma possibilidade para reacender a paixão por aprender

Fernando Alonso afirmou que, para vencer o Rali Dakar ou qualquer outra prova off-road, ainda precisa aprender um truque de pilotagem. O espanhol explicou a diferença para um carro de fórmula e considerou que, no pós-F1, a lendária prova ou algum outro campeonato pode “reacender essa paixão por aprender”.

Alonso estreou no Dakar em 2020 e fechou a participação na 13ª posição. O espanhol chegou a ficar com o segundo lugar na oitava especial da prova.

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Agora, Alonso explica que, para vencer a maior e mais dura prova off-road do planeta, ainda precisa aprender a “manter os dois pés no pedal”.

“Um dos desafios que ainda tenho para vencer o Dakar ou ralis, no geral, é que, nos ralis você tem um copiloto ao lado para te indicar a rota, mas você também tem de manter os dois pés no pedal por quase todo o estágio, pois é assim que você estabiliza carros de rali”, disse Alonso em entrevista ao podcast Asi. “Você tem de brincar como peso nas curvas e na freada. É uma tecnologia completamente diferente dos carros de fórmula, pois se você faz isso lá, queima os freios e consome muito combustível. Além disso, o carro não se move por causa do peso, mas por causa da aerodinâmica”, ponderou.

Fernando Alonso destacou que voltar ao Dakar é uma possibilidade para o futuro (Foto: Aston Martin)

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Fernando destacou o amor que tem por guiar e recordou a experiência no Mundial de Endurance, em 2018, quando conquistou cinco vitórias, sete pódios e quatro poles. O bicampeão da Fórmula 1 tem também uma vitória nas 24 Horas de Le Mans, conquistada em 2019, pela Toyota.

“Amo correr. Tinha um volante nas mãos aos três anos de idade. Agora tenho 43, então estou guiando há 40 anos. Acho que não será possível parar uma noite e nunca mais guiar”, avaliou. “A experiência no WEC me enriqueceu como piloto, pois tive de aprender com os melhores de cada categoria. Não tive uma zona de conforto, mas tive de aprender tudo do zero, como na escola”, comparou.

“Foi interessante e, se eu parar de correr na Fórmula 1, o Dakar ou outro campeonato vai reacender essa paixão por aprender”, completou.

Agora, a Fórmula 1 está oficialmente de férias. A próxima atividade é exatamente a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, nos dias 14-16 de março.

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