Alonso vê exagero em críticas ao GP do Japão e defende F1: “Temos de amar como é”

Fernando Alonso saiu em defesa da Fórmula 1 após a repercussão negativa do GP do Japão, marcado por poucas ultrapassagens e estratégias previsíveis. Bicampeão afirmou que categoria sempre teve provas sem ação intensa e criticou a superexposição dos pilotos na imprensa

Fernando Alonso saiu em defesa da Fórmula 1 após a repercussão negativa do GP do Japão, marcado por poucas ultrapassagens e estratégias previsíveis. Para o bicampeão mundial, a busca constante por ação e imprevisibilidade tem levado a um debate exagerado sobre o atual formato da categoria.

A corrida em Suzuka teve apenas uma mudança entre os dez primeiros colocados ao longo das 53 voltas: Lewis Hamilton superou Isack Hadjar pela sétima posição. Fora isso, os demais pilotos do top-10 terminaram na mesma posição em que largaram. A prova na totalidade teve apenas 11 ultrapassagens após a primeira volta. Ainda assim, Alonso entende que foi apenas mais uma demonstração do que a F1 sempre ofereceu.

“A Fórmula 1 sempre foi assim”, afirmou à mídia no Bahrein. “Às vezes você assiste a uma corrida de 1986 e tem uma parada só — e mesmo assim é algo bonito de ver. Talvez os dois primeiros estejam 45s à frente do terceiro colocado, e tudo bem”, argumentou.

O espanhol acredita que a pressão por mais ultrapassagens, pit-stops e equilíbrio entre as equipes distorce o que a categoria representa. “Agora estamos nessa busca constante por mais ultrapassagens, mais paradas, todas as equipes mais próximas. Mas existem outras categorias bonitas para buscar isso. Essa é a F1, temos de amá-la como ela é”, completou.

Alonso terminou o GP do Japão na 11ª colocação após segurar Yuki Tsunoda por boa parte da corrida (Foto: AFP)

Alonso ainda reiterou que os carros do regulamento atual, em vigência desde 2022, são bastante superiores aos da geração anterior. “Estamos muito longe daquele carro, que foi o pior da minha carreira em ar sujo”, afirmou.

O piloto da Aston Martin também atribuiu ao excesso de atenção midiática a culpa por certos debates. “Acho que menos mídia seria minha solução”, sugeriu. “Não é culpa de vocês [jornalista], é só a quantidade de coletivas, fóruns com fãs, entrevistas depois do TL2, debriefs das redes sociais das equipes, classificação e corrida. Quando você multiplica isso por 20 pilotos e chefes de equipe, acho que falamos demais”, concluiu.

Fórmula 1 realiza o GP do Bahrein, em Sakhir, entre os dias 11 e 13 de abril, quarta etapa da temporada 2025. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades AO VIVO E EM TEMPO REAL, além de classificação e corrida em SEGUNDA TELA no YouTube, em parceria com a Voz do Esporte. Às 8h30 (de Brasília, GMT-3) de sexta-feira (11), os pilotos realizam o treino livre 1. Depois, ao meio-dia, retornam para o segundo treino livre. No sábado (12), o TL3 acontece às 9h30, ao passo que a classificação será às 13h. Por fim, no domingo (13), os pilotos disputam o GP do Bahrein ao meio-dia. O Briefing chega para comentar na GPTV após o fim de cada dia de atividades.

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