Alonso iguala Magnussen e acelera com 4º motor diferente na era híbrida da Fórmula 1

Fernando Alonso vai disputar a primeira temporada com um carro equipado por unidade de potência da Mercedes desde o início da era híbrida da categoria, em 2014

Dono de dois títulos, três vice-campeonatos, 32 vitórias e 98 pódios, Fernando Alonso está prestes a alcançar mais um feito marcante em sua carreira. Ao alinhar a Aston Martin no grid do GP do Bahrein, em 5 de março, o espanhol de 41 anos vai se tornar o segundo piloto da era híbrida a ter disputado corridas de F1 com unidades de potência de quatro montadoras diferentes.

Neste ano, Alonso vai viver a primeira experiência com propulsores da Mercedes desde quando a categoria adotou motores 1.6 litro V6 turbo híbrido, em 2014. Sete anos antes, o asturiano correu com a McLaren equipada por motor Mercedes, contudo 2.4 litros V8 aspirado.

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Além da marca alemã, o campeão das temporadas 2005 e 2006 correu ainda com motores da Ferrari na estreia da era híbrida (2014), Honda (de 2015 a 2017) e Renault (em 2018 e de 2021 a 2022).

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A Aston Martin é empurrada por motores da Mercedes (Foto: Aston Martin)

Com isso, Fernando vai igualar a marca do dinamarquês Kevin Magnussen, que corre desde a temporada de 2017 com unidade de potência da Ferrari – exceção a 2021, quando ficou de fora do grid. Antes disso, o atual piloto da Haas acumulou experiência com unidades da Renault (2016), Honda (2015) e Mercedes (2014).

Além de Magnussen e Alonso, apenas dois pilotos chegaram perto desse feito: os alemães Sebastian Vettel e Nico Hülkenberg. Eles correram com carros equipados por motores Mercedes, Ferrari e Renault, porém não tiveram a chance de correr com o Honda.

Curiosamente, em termos de resultados, a era híbrida reserva uma fase de poucas conquistas do bicampeão. Acostumado às vitórias e títulos nos tempos dos motores V10 (2001 a 2005) e V8 (2006 a 2013), tudo o que o asturiano conseguiu nas últimas sete temporadas foram três pódios: terceiro e segundo lugares nos GPs da China e da Hungria de 2014, pela Ferrari, e o terceiro posto no GP do Catar de 2021, pela Alpine.

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