Alonso se diz triste com saída de desafeta Honda da F1: “Espero que voltem”

Fernando Alonso não guarda mágoas da Honda pelos tempos que passou ao lado da marca na McLaren e pelo bloqueio na Indy. Não mais, pelo menos

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A relação de Fernando Alonso com a Honda é um capítulo curioso formado na Fórmula 1 dos últimos anos. Foi o nome escolhido por McLaren e a própria Honda quando equipe e fábrica se juntaram, ainda no fim de 2014, para um projeto que iniciaria no ano seguinte. Deu errado de maneira olímpica. Agora, sete anos depois, a Honda é campeã, mas também está fora do Mundial. E, mesmo com as memórias, Alonso afirma que a saída dos japoneses entristece.

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Alguns pontos fizeram o sonho de um sucesso na parceria Alonso-Honda virar pesadelo e relação pesada. Atrasada em pelo menos um ano na tecnologia da Era Híbrida, a marca sofreu nos primeiros anos de McLaren. Alonso não perdoou. Além de andar atrás, deu o golpe de morte em qualquer chance de recuperação ao chamar o motor japonês de “motor de GP2”. E justamente na casa da Honda, o GP do Japão de 2015.

Mesmo após o corte da relação quebrada entre McLaren e Honda, em 2017 – quando a fábrica foi servir ao sistema Red Bull -, a história ainda teria desdobramentos. Isso porque Alonso deixou a F1 em 2018 e tinha acordo apalavrado com a Andretti para disputar as 500 Milhas de Indianápolis de 2019 pela tradicional equipe da Indy num de seus carros. A Honda dos Estados Unidos, fornecedora de motores da Andretti, não via problemas, mas precisou perdir permissão à filial japonesa. E nos escritórios da Honda no Japão, veio a negativa. Ninguém por lá queria ser parceiro de Alonso.

Mesmo assim, passado o tempo, Alonso se mostra em paz com a marca e, sobretudo, o chefe da Honda na F1, Masashi Yamamoto.

O sofrimento conjunto de Alonso e Honda no GP da Hungria de 2015 (Foto: AP)

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“Claro que, quando deixaram a McLaren, não estavam num ponto em que podiam sonhar com título da Fórmula 1, mas fizeram um trabalho bom e escolheram as pessoas certas”, disse em entrevista à revista inglesa Autosport.

“Mudaram o pessoal da chefia e introduziram uma nova filosofia. Fizeram o trabalho, e eu fico muito feliz por eles. Fico, também, triste com o fato de que eles saíram agora, mas espero que voltem”, seguiu.

Apesar dos pesares, Alonso disse que se dá bem com Yamamoto e que foi até ele logo após a confirmação do título em Abu Dhabi.

“Estava falando com Yamamamoto-san, na verdade fiz isso nas últimas três ou quatro corridas, porque tenho uma conexão muito legal com ele. Foi quem me permitiu testar na MotoGP, coisas assim, e ainda nos damos bem. Foi a primeira pessoa que parabenizei depois de Max, com quem falei ainda no Parque Fechado. Fiquei muito feliz por eles”, garantiu.

A Honda pode até ter escolhido outros rumos, mas Alonso tem mais um ano de contrato com a Alpine na Fórmula 1. A temporada 2022 começa no fim de março, no Bahrein.

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