Ferrari ameniza altura do assoalho da SF-25: “Problema é igual para todos”

Frédéric Vasseur explicou que todas as equipes procuram entender qual o limite da altura do assoalho de acordo com o regulamento, portanto não é um fato isolado na Ferrari

A Ferrari sofreu um duro golpe no GP da China ao ter os dois carros desclassificados, o de Lewis Hamilton especificamente por desgaste excessivo da prancha do assoalho, mas Frédéric Vasseur tratou de ameaçar a situação, afastando que o problema seja exclusivo dos carros vermelhos. Ele ainda ressaltou que o limite da altura da peça é determinado pelo regulamento, portanto as equipes buscam entender qual é essa margem em cada fim de semana.

Por conta da desclassificação de Hamilton na China, a Ferrari optou por subir a altura do item no GP do Japão, até pelas condições semelhantes — asfalto recapeado e uma incerteza quanto ao desgaste dos pneus e, consequentemente, ao número de paradas que seriam realizadas ao longo da prova.

Esta, aliás, não foi a primeira vez que os italianos enfrentaram uma exclusão pelo mesmo fator: Charles Leclerc foi desclassificado do GP dos Estados Unidos do ano passado também por conta do desgaste da prancha do assoalho fora dos padrões da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

Depois da corrida japonesa, Vasseur minimizou a questão. “Sei com certeza que todos nós queremos correr com o carro mais baixo, é melhor para todos, mas há um limite representado pelo assoalho e pelo regulamento, e todos nós passamos o fim de semana tentando descobrir esse limite”, começou aos jornalistas.

Charles Leclerc foi quarto colocado no Japão (Foto: AFP)

“Todos nós sabemos que com esse tipo de carro, o desempenho está muito relacionado à pilotagem, e isso é uma verdade para nós e para todos. Foi assim nos últimos dois anos. Se fomos desclassificados em Austin, em 2023, com a Mercedes, foi porque estávamos tentando chegar ao mesmo ponto. Não é específico para o carro deste ano ou para a Ferrari. É o mesmo para todos”, ressaltou.

O francês também explicou como a sprint mostrou a vantagem que se tem ao largar na frente. “O carro é muito, muito sensível ao ar limpo e ao ar sujo. Se você está atrás de alguém, mesmo que sejam 3s ou 4s, começa a ter um pouco de dificuldades, a danificar mais os pneus e a perder consistência.”

“Acho que a China foi um ótimo exemplo, se olharmos para [Max] Verstappen, [Oscar] Piastri ou [Lando] Norris. De uma sessão para a outra, dependendo da diferença para o carro à sua frente ou do piloto à sua frente, os resultados são diferentes”, encerrou Vasseur.

Fórmula 1 volta de 11 a 13 de abril para o GP do Bahrein, em Sakhir, quarta etapa da temporada 2025.

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