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Ferrari atribui menor velocidade a mudança no equilíbrio do carro: “Um teste nosso”

Mattia Binotto afirmou que a menor velocidade exibida pela Ferrari neste fim de semana no GP dos Estados Unidos é fruto de um teste com o equilíbrio do carro. Dirigente, no entanto, considerou que a velocidade não foi tão menor do que vinha sendo até aqui

 
Mattia Binotto afirmou que a queda de performance da Ferrari no GP dos Estados Unidos foi reflexo de um teste feito pelo time no equilíbrio do carro. O chefe da escuderia de Maranello se mostrou incomodado com as insinuações da concorrência.
 
Já há algum tempo a Red Bull questiona a legalidade do motor italiano, o que levou Christian Horner a entrar com um protesto na FIA (Federação Internacional de Automobilismo). O chefe do time dos energéticos perguntou à entidade máxima do esporte se poderia disputar as últimas corridas do ano com um cabo elétrico mais grosso no sistema de híbrido que fica próximo do aparato que mede o fluxo de combustível, mas, por meio de uma diretiva técnica, a FIA negou o pedido
Mattia Binotto (Foto: Ferrari)
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A queda de performance da Ferrari aconteceu justamente após essa negativa da FIA, o que alimentou as suspeitas dos rivais.
 
Binotto, porém, afirma que a menor velocidade exibida pela SF90 em Austin é fruto do uso de um nível maior de downforce, o que não tinha sido feito pela Ferrari até então.
 
Questionado pela publicação inglesa ‘Autosport’ sobre as razões de o GPS mostrar que a velocidade da Ferrari em linha reta não foi tão alta quanto nas corridas anteriores, Binotto explicou: “É verdade que não estávamos ganhando tanto nas retas quanto nas corridas anteriores, mas nos equiparamos aos nossos rivais nas curvas ― pelo menos na classificação”.
 
“O equilíbrio entre o limite de aderência e o limite da potência foi alterado neste fim de semana, como um teste nosso, para tentar equiparar com as curvas deles. Acho que é simples assim”, apontou. “Nós ainda fomos competitivos na classificação, mas tinha algo na corrida para entender e nós precisamos entender o que é melhor para as próximas corridas em termos de equilíbrio”, continuou.
 
Ainda, Binotto rebateu a alegação de que a performance da unidade de potência caiu excessivamente. Até pelo fato de Charles Leclerc ter utilizado um motor mais velho por conta de uma falha.
 
“Não caiu muito”, afirmou. “Caiu um pouco, que é o que estávamos esperando entre as atualizações do motor. Essa era a unidade de potência 2 e não a 3 que introduzimos em Monza”, lembrou.
 
O chefe da Ferrari se mostrou bastante incomodado com a postura das equipes rivais. Max Verstappen, por exemplo, chegou a falar em trapaça.
 
“Honestamente, vamos olhar a diretiva técnica. Ainda não fizemos isso detalhadamente neste fim de semana, só demos uma olhada”, falou Binotto. “Acho que é a 35ª da temporada. É um processo normal onde os times pedem esclarecimentos a FIA e a FIA responde”, seguiu.
 
“Isso teve um impacto na classificação? Não sei de nada. Não posso te responder”, concluiu.
A F1 volta acelerar dentro de duas semanas com a etapa mais aguardada do ano. O GP do Brasil acontece entre os dias 15 e 17 de novembro em Interlagos, São Paulo. O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo AO VIVO, em TEMPO REAL e 'in loco' com grande equipe.