Ferrari diz que derrota para Sainz em Singapura “doeu” em Leclerc: “Era favorito”

Segundo Jock Clear, engenheiro de performance da Ferrari, vitória de Carlos Sainz no GP de Singapura de 2023 fez Charles Leclerc focar em evoluir o próprio ritmo de corrida

Em uma temporada acachapante da Red Bull em 2023, 21 das 22 corridas da Fórmula 1 terminaram com o carro austríaco no lugar mais alto do pódio — 19 vezes com Max Verstappen e duas com Sergio Pérez. A única exceção ficou por conta do GP de Singapura, que teve a Ferrari de Carlos Sainz como vencedora. E, segundo a equipe italiana, o triunfo do espanhol fez Charles Leclerc perceber que precisava subir de nível aos domingos.

Considerado um dos grandes classificadores do grid, Leclerc já conquistou 26 poles, mas só conseguiu vencer sete vezes. Na edição de 2023 do GP de Singapura, Sainz garantiu a posição de honra e levou o único triunfo da Ferrari na temporada, o que alertou o monegasco para a necessidade de evoluir também em ritmo de corrida.

“Acho que ele [Leclerc] respondeu muito bem a um companheiro de equipe muito forte”, disse Jock Clear, engenheiro de performance da Ferrari, ao site oficial da F1. “Falamos bastante das qualidades de Carlos [Sainz], e o fato é que Carlos provavelmente não tem aquele pico de ritmo que Charles pode mostrar na classificação”, comparou.

“Mas, se você olhar para o GP de Singapura do ano passado, aquilo realmente afetou Charles, já que você poderia dizer que ele chegou lá como favorito a vencer. Ele sempre chega lá cheio de confiança, e ver Carlos levar aquela debaixo do seu nariz realmente doeu”, revelou.

Após um 2023 sem vitórias, Leclerc triunfou em Mônaco e Itália em 2024 (Foto: AFP)

Segundo Clear, a derrota para Sainz em Marina Bay foi responsável por tornar Leclerc uma “representação melhor” de si mesmo. O engenheiro ainda destacou a importância de carregar as boas performances de sábado para domingo, momento de decisão do fim de semana.

“Esse tipo de coisa o fez focar: ‘Realmente preciso dar conta do recado no domingo’. Não que ele nunca tenha pensado nisso, mas isso faz você mudar um pouco seu foco. Não é só ter um bom carro de classificação, fazer uma boa volta e ver tudo acontecer no domingo”, analisou.

“Então, acho que você está vendo uma representação melhor de Charles e de todos nós: pilotos, carros e equipe”, completou o engenheiro de performance da Ferrari.

Fórmula 1 só volta entre os dias 18 e 20 de outubro, com a disputa do GP dos Estados Unidos, em Austin.

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