Ferrari duvida de possível chassi mais leve da Red Bull: “Ficaria muito surpreso”

Equipe taurina planeja medida para conter excesso de peso do RB18. Entretanto, o chefe da escuderia italiana, Mattia Binotto, duvida que isso seja possível. Motivo? O reduzido teto de gastos da F1 em 2022

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A Red Bull montou um carro muito eficiente para a temporada de 2022 da Fórmula 1, inegavelmente. Mas o RB18 sofre com um problema que o restante do grid também enfrenta: o excesso de peso. Para conter isso, o plano taurino é de introduzir — para as próximas corridas — um chassi atualizado, mais leve.

Perguntado sobre tal possibilidade, o chefe da Ferrari — principal rival da Red Bull no ano —, Mattia Binotto, disse que seria uma surpresa ver a equipe dos energéticos, de fato, atualizar o chassi do RB18. Motivo? O reduzido limite de gastos da F1 2022, como parte do novo regulamento técnico da categoria.

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“Agora nós temos o regulamento técnico, esportivo e também financeiro — que pode fazer uma diferença entre os times, na maneira em que estes estão interpretando-o e executando-o. Sabemos que precisamos ter uma FIA (Federação Internacional de Automobilismo) forte para ter (regulamento) funcionando de maneira adequada. De outra maneira, as regras não serão justas e iguais para todos”, afirmou Binotto.

“Não posso julgar a Red Bull pelo chassi mais leve, porque como você mesmo disse, pode não acontecer. Como Ferrari, nunca seremos capazes de introduzir um chassi mais leve ou uma estratégia diferente durante a temporada, por causa do teto de gastos. Ficaria muito surpreso se outros times fossem capazes de fazer algo do tipo”, completou.

Red Bull mais leve? a Ferrari acredita que não (Foto: Red Bull Content Pool)

Anteriormente, a Ferrari — na figura de Binotto — já havia destacado suas preocupações sobre como o órgão regulador da Fórmula 1 seria capaz de policiar as regras do teto orçamentário. Depois do GP da Bélgica, o chefe da escuderia italiana citou “um grande ponto de interrogação” sobre a questão financeira do regulamento.

“O número de pessoas monitorando (teto de gastos) na FIA é muito pequeno, então isso tem que ser melhorado para o futuro. Será muito ruim se um campeonato for ditado pelo regulamento financeiro, e não técnico e esportivo”, finalizou Binotto.

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