Ferrari lamenta e diz que precisa ser “honesta e clara” para admitir ritmo ruim em Jedá
Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, terminou o GP da Arábia Saudita falando em necessidade de honestidade para entender dificuldades e superá-las
O GP da Arábia Saudita deste domingo (19) foi mais complicado do que se imaginava para a Ferrari. Se tinha o segundo melhor ritmo de classificação com alguma vantagem, a situação foi bem diferente na corrida. Tanto Carlos Sainz quanto Charles Leclerc terminaram atrás de todos os rivais reais que chegaram ao fim da corrida, e, assim, o chefe Frédéric Vasseur admitiu que o desempenho ruim foi surpreendente.
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De acordo com Vasseur, até a Ferrari esperava render bem melhor no domingo. Na realidade, o chefe de equipe diz que o rendimento com pneus macios e médios foi satisfatório na primeira parte da corrida, mas a segunda parte da prova, com os pneus duros, expôs a dificuldade dos italianos. Sainz e Leclerc foram sexto e sétimo colocados, atrás das duas Red Bull, as duas Mercedes e de Fernando Alonso. Só Lance Stroll é que não se aproveitou, porque abandonou a corrida com problemas.
“Não foi um grande resultado. Acho que o primeiro stint foi bom, usando pneus macios e médios. Estávamos num bom ritmo, e a Charles começou bastante bem. Depois, com os duros, tivemos mais dificuldades. Falto ritmo”, avaliou.
“Quando as coisas não estão indo bem, precisamos ser claros e honestos conosco para dizer que o ritmo não era o que a gente imaginava. A coisa mais difícil no meu papel, depois de uma corrida como essa, é entender o que está bom e o que não está. Temos pontos positivos, mas precisamos melhorar no quesito confiabilidade. O ritmo de classificação foi muito melhor que o da nossa competição direta”, apontou.
“Mesmo no primeiro stint da corrida, creio que podemos ficar felizes com nosso desempenho, mas a corrida foi voltada para o último stint e o ritmo que não tínhamos. No que diz respeito ao gerenciamento de pneus, fomos um pouco conservadores, mas só uma questão de 0s2. Nada a ver com a desvantagem que tivemos. Temos de entender a falta de desempenho: é não é por conta do gerenciamento de pneus”, finalizou o chefe da Ferrari.
A Fórmula 1 continua a temporada com o GP da Austrália, no circuito de rua de Melbourne, entre os dias 31 de março e 2 de abril.
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