Ferrari prevê 2021 “cheio de desafios” e avisa: “Erros são completamente possíveis”
Mattia Binotto considerou que a Ferrari tem um longo caminho a percorrer em 2021 e destacou que o carro do próximo ano terá de nascer do zero ao longo desta temporada
A Ferrari dividiu em duas partes a apresentação de sua estrutura para a temporada 2021 da Fórmula 1. Nesta sexta-feira (26), a escuderia de Maranello apresentou a equipe, deixando o carro, a SF21, apenas para o próximo dia 10 de março. Embora ainda não tenha mostrado novidades, os italianos já deram o sinal do que esperam neste ano: desafios.
Em um vídeo divulgado no site da Ferrari, Mattia Binotto aparece no Victory Hall e, ao lado de modelos antigos, relembra a história vitoriosa e a responsabilidade da equipe na F1. Além disso, o chefe do time lista os desafios desta nova temporada.

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“No momento, estamos no Victory Hall. Aqui está nossa história, nossas raízes, o lugar onde mais fortemente sentimos nossa responsabilidade como o único time que sempre participou do campeonato mundial de Fórmula 1 desde a criação, em 1950”, disse Binotto. “2021 será um ano muito importante, cheio de desafios. Antes de mais nada, o carro: a SF21, que herdou muito de seu antecessor. E aí o teto orçamentário: pela primeira vez, temos um limite de gastos. Temos de encarar esses desafios com determinação, junto com o nosso novo line-up de pilotos. Além disso, o carro de 2022 deve ser planejado do zero, já que será completamente novo em termos de design e componentes técnicos. Temos um caminho longo e cheio de obstáculos pela frente. É completamente possível que existam contratempos e erros. Alguns são inevitáveis, outros, intoleráveis. O importante para nós é que qualquer ponto fraco se torne uma oportunidade para nossa equipe melhorar, com o espírito certo”, seguiu.
Binotto lembrou que embora os pilotos apareçam sozinhos no carro, a F1 é um esporte de equipe e aproveitou para exaltar a Ferrari pela estrutura na F1.
“A Fórmula 1 é um esporte único, um esporte de equipe que se materializa por meio de ações de duas únicas pessoas, os pilotos. Eles têm o volante nas mãos, os pés no acelerador e no freio, os olhos deles antecipam o que os oponentes vão fazer na pista, a mente deles estabelece a melhor trajetória para empurrar o carro além do limite em todas as corridas”, indicou. “Como uma orquestra, você tem de ter os melhores instrumentos. Nós temos, graças à Ferrari, que cria o melhor ambiente possível, mas também graças a um grupo técnico e parceiros comerciais que compartilham nossos valores e missão. Para alcançar nossas metas para 2021, temos uma nova equipe de pilotos: Carlos e Charles, os dois mais jovens da Ferrari desde 1968. Pretendemos construir nosso futuro em torno deles. Eles também estão bem cientes de que significa fazer parte da longa e extraordinária história da Ferrari”, completou.
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