Ferrari quer usar F1 para “colocar sorriso na cara das pessoas” durante coronavírus

A Itália inteira entra em regime de quarentena, com fluxo de pessoas restrito até mesmo internamente. Em um momento de dificuldade para o país europeu e o resto do mundo por conta do coronavírus, a Ferrari quer que o esporte traga alegria

O momento é de tensão para a Itália e o resto do mundo, cada vez mais envoltos pela ameaça do coronavírus. Mesmo assim, a Fórmula 1 está em Melbourne para abrir a temporada 2020 com o GP da Austrália nesta semana. Com indicativos de que a corrida vai acontecer normalmente, a Ferrari não foca somente em conseguir bons resultados: o momento é também de fazer o público sorrir em tempos de dificuldade.
 
Quem afirma isso é Mattia Binotto, chefe de equipe. O momento é particularmente conturbado na Itália, país da Ferrari, que entra agora em um regime nacional de quarentena pelo Covid-19.
 
“Nesse que é um momento difícil para a Itália e para o mundo como um todo, é nossa obrigação como um esporte global tentar colocar um sorriso na cara das pessoas conforme elas se preparam para acompanhar a primeira corrida do ano tão ansiosas quanto nós”, disse Binotto.
Alegria, alegria: Mattia Binotto quer ver o público sorrindo com a F1 durante epidemia (Foto: Ferrari)
Para de fato dar ao público um motivo para sorrir, Binotto relata trabalho pesado nos bastidores em Maranello. A equipe espera estar em desvantagem na luta contra a Mercedes no GP da Austrália, mas confia em uma reação nas provas subsequentes.
 
“Depois de um longo inverno trabalhando e desenvolvendo nosso carro, chegou a hora de conseguir um primeiro indicativo do nosso nível de performance e da eficácia das novidades que aplicamos nos últimos meses. Sabemos que a concorrência é forte, mas sabemos também que é o começo de uma longa temporada em que o ritmo de desenvolvimento, a confiabilidade e a eficiência serão chave. Estamos nos preparando para encarar esses desafios como uma equipe unida, consciente do progresso que precisa ser feito e orgulhosa do apoio dos fãs ao redor do mundo”, destacou.
 
A corrida na Austrália segue com planos de acontecer normalmente, mas o mesmo não pode ser dito da sequência do calendário. O GP do Bahrein, mesmo que ainda confirmado, será com portões fechados. Interrogações ainda pairam sobre o GP do Vietnã, terceiro do ano. Parte das dúvidas tem a ver justamente com a Ferrari e a AlphaTauri, equipes com sede na Itália: com o país europeu limitando ao máximo o fluxo de pessoas, não se sabe se funcionários seriam capazes de seguir presentes no campeonato após um retorno a Maranello. Caso uma das escuderias não seja capaz de atender um GP, a F1 se comprometeu a cancelar tal prova, alegando que é “injusto” competir com grid incompleto.

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