FIA aponta composição química do combustível como causa da falha no fluxômetro da Red Bull

Fabrice Lom, Chefe de Engenharia de Motores da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), afirmou que a entidade identificou a causa da falha no fluxômetro do carro de Daniel Ricciardo. De acordo com dirigente, problema é causado pela composição química do combustível usado pela Red Bull

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A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) encontrou um culpado para as falhas no sensor de fluxo de combustível que vêm afetando a Red Bull. Os problemas de medição chegaram, inclusive, a provocar a desclassificação de Daniel Ricciardo no GP da Austrália, onde o piloto tinha conquistado o segundo lugar.
 
Fabrice Lom, Chefe de Engenharia de Motores da FIA, explicou que a entidade identificou que a composição química do combustível fabricado pela Total reage com o lacre do sensor, resultando na falha. 
FIA acredita que combustível da Total é a causa das falhas no fluxômetro (Foto: Getty Images)
“Nós descobrimos e agora identificamos o problema”, disse Lom. “É um problema que agora está bem entendido e sabemos que ele só afeta a confiabilidade do sensor”, continuou. 
 
“Nós descobrimos que existe uma costura, um anel de vedação no sensor, que não suporta a composição química do combustível da Total, então o lacre é danificado pelo combustível, o que mata o sensor”, detalhou. 
 
Além disso, Lom acredita que mudanças feitas pela Red Bull durante a instalação do sensor também afetaram o funcionamento da peça.
 
“Nós identificamos um problema com a composição química do combustível da Total, mas nós também temos outra pista, que é os times modificando o sensor”, apontou. “Se você olhar para o sensor, você tem duas conexões, e alguns times, a Red Bull, por exemplo, estão removendo essas conexões e colocando suas próprias conexões”, explicou Lom.
 
“Se isso é um pouco longo demais por dento, pode tocar o ponto onde a medição é feita. É a segunda causa que podemos ter”, completou. 

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