FIA e Ecclestone decidem peitar montadoras e planejam ‘motor Indy’ como alternativa na F1 em 2017, diz revista

A FIA e Bernie Ecclestone pretendem abrir nos próximos dias um processo de seleção para fabricantes interessadas em fornecer à F1 um motor V6 biturbo de 2.2 L, semelhante ao que é usado na Indy desde 2012

O presidente da FIA, Jean Todt, e o chefão da F1, Bernie Ecclestone, decidiram bater de frente com as montadoras na busca por uma solução para a crise técnica e financeira que a categoria vive hoje. A ideia é abrir, nas próximas semanas, um processo para introduzir, em 2017, um motor alternativo no Mundial. E não é um trocadilho dizer que esse motor alternativo é Indy.

A proposta revelada neste sábado (24) pela revista alemã 'Auto Motor und Sport' é de permitir que motores V6 biturbo de 2.2 L, como os que são usados na Indy desde 2012, sejam utilizados. Esses propulsores teriam um custo mais em conta, de € 6 milhões por temporada (R$ 25 milhões em valores atuais).

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Recentemente, uma ideia que se discutiu dentro da atual fórmula dos V6 turbo era a de impor um limite de preço para as unidades de potência, de € 12 milhões (R$ 51 mi) para motores do ano em curso e € 8 milhões para modelos do ano anterior (R$ 34 milhões).

Tal limite foi rejeitado pelas montadoras, que também vão resistir à nova intenção da FIA e de Bernie, estudando inclusive meios legais para fazê-lo.

A Honda é uma das fabricantes de motor da Indy, a outra é a Chevrolet (Foto: Divulgação)

De acordo com a reportagem da 'AMuS', o desejo é que este motor alternativo seja capaz de fazer frente à unidade de força que hoje domina o Mundial de F1, a da Mercedes. Não está claro ou não se e que tipo de tecnologia híbrida estas equipes precisariam usar.

A princípio, Cosworth e Ilmor estão interessadas em entrar na categoria com o V6 biturbo. A Ilmor, de Mario Illien, é quem fabrica o motor Chevrolet da Indy. A outra montadora que participa do campeonato como fabricante é a Honda, que está na F1 com um problemático e fraco V6 turbo. A principal diferença é que, nos EUA, usa-se etanol nos carros, então seria preciso convertê-los para gasolina.

O ponto negativo para quem escolher este propulsor é que o consumo de combustível cresceria entre 30 e 40 litros em relação aos motores atuais.

Para conseguir executar o plano em 2017, a FIA precisa do apoio da maioria das equipes. Já para 2016, só mesmo com a unanimidade, o que não vai acontecer.

Uma outra leitura a se fazer da situação é que o vazamento do novo projeto da FIA é que trata-se de uma forma de pressionar as montadoras que já estão na F1 a fornecer motores por um preço menor, o que não seria novidade na F1.

No passado, a categoria já teve uma fase com motores diferentes marcando presença no grid: foi na primeira 'Era Turbo', que durou de 1977 a 1988, sendo que os campeonatos dos anos 1980 foram dominados por times que foram atrás dos turbo enquanto os demais faziam o que podiam com motores aspirados.

 

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Motor da IndyCar Series na F1? Pois é por aí o que a FIA e Ecclestone vão querer em 2017…

Posted by Grande Prêmio on Sábado, 24 de outubro de 2015

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