Diretor de provas da Fórmula 1, Michael Masi mostrou preocupação com o acidente de Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, durante o GP da Bélgica, disputado no último domingo (30). Após perder o controle e bater na barreira de pneus, a roda traseira esquerda do C39 se desprendeu do carro e acertou o bólido de George Russell, da Williams, que vinha logo atrás.
A FIA obrigou a introdução das amarras nas rodas dos carros em 1998. Em 2018, elas passaram a ser triplas, tornando cada vez mais raros os casos de solturas em acidentes. Masi comentou sobre o ocorrido, e afirmou que a direção de prova já investiga a situação.
“Sim, é uma preocupação. Não tenho 100% de certeza do porquê a roda se soltou, mas assim que o carro saiu da pista, nossas equipes técnicas começaram a investigação, tirando várias fotos. Também temos todas as filmagens disponíveis. Nossos departamentos técnico e de segurança vão investigar o motivo”, comentou Masi.
O diretor de provas também justificou a ausência da bandeira vermelha após o acidente. A F1 recebeu diversas críticas nas redes sociais pela não interrupção da prova para a limpeza apropriada da pista, que na visão de Masi, foi feita corretamente apenas com o safety-car.
“Não era necessário. A bandeira vermelha é uma das várias ferramentas que o diretor tem em disponibilidade, assim como o safety-car e o safety-car virtual. Os comissários fizeram um grande trabalho limpando a pista rápido. Quando o safety-car passou de novo, já tinha um caminho limpo. Na minha visão, a bandeira vermelha não era necessária”, concluiu.
Giovinazzi é 15º colocado no campeonato, com 2 pontos somados. A batida em Spa-Francorchamps marcou o primeiro abandono do piloto do carro #99 em 2020.