Fora dos pontos na França, Sainz e Leclerc reclamam de desgastes dos pneus da Ferrari

Espanhol e monegasco partiram para estratégias diferentes de pit-stops no circuito de Paul Ricard, mas nem assim conseguiram além do 11º e do 16º lugares respectivamente. Escuderia italiana ainda é a quarta colocada no Mundial de Construtores

O desempenho da Ferrari que já estava ruim após a classificação, ficou ainda pior neste domingo (20), depois do GP da França. Nem Carlos Sainz, nem Charles Leclerc chegaram sequer à zona de pontuação da prova em Paul Ricard e saíram na bronca com o desgaste dos pneus de seus carros. O espanhol foi o 11º, enquanto o monegasco só o 16º.

A Ferrari ainda que tentou estratégias diferentes com os seus pilotos, mas também nenhuma das duas deu certo ao longo das 53 voltas. Sainz, que havia largado em até uma convincente quinta colocação, fez uma parada nos boxes; Leclerc, que saiu de sétimo, fez duas paradas, que tampouco funcionaram.

Em um rápido comunicado no site oficial, a escuderia italiana tratou de dizer que os dois pilotos sofreram com alto nível de degradação da borracha a partir já da décima volta. Por mais que os dois estivessem patinando na pista, sem muita aderência, partiram para estratégias diferentes tentando mirar em pelo menos um bom resultado.

Sainz, mesmo em seu primeiro ano com o macacão vermelho, não poupou críticas e endureceu o tom nas declarações depois da corrida.

Ferrari, Leclerc, GP da França 2021,
Leclerc tentou duas paradas, mas também não foi feliz com a Ferrari no GP da França (Foto: Divulgação/Ferrari)

Conheça o canal do Grande Prêmio no YouTube.
Siga o Grande Prêmio no Twitter e no Instagram.

“É bastante claro e evidente que hoje devemos ter feito algo realmente errado para estar tão longe do ritmo”, começou o #55. “Lutamos com os pneus dianteiros, com a granulação, com a degradação duas vezes mais que nossos concorrentes.” 

Para o espanhol, há uma clara limitação na forma como a equipe lida com o desgaste do pneus, o que já apareceu em outras corridas. Ainda segundo o piloto, a diferença de ritmo para a McLaren estava na casa dos dois segundos na parte final da prova. A receita então estaria em baixar a cabeça e tentar contornar o problema para as próximas etapas.

Reclamação de lá e de cá

Há mais tempo com o macacão vermelho, Leclerc também foi na mesma linha do companheiro. O #16 inclusive classificou a corrida em Le Castellet como a mais difícil em seus três anos na escuderia italiana e quatro na categoria. O piloto confirmou que o carro era competitivo em não mais de dez voltas, quando o desgaste de pneus passou a ser ainda mais incômodo. 

“Foi uma das corridas mais difíceis da minha carreira na F1. Tenho lutado muito. Ambos os carros têm lutado muito”, disse Leclerc. “Tentamos a segunda parada mesmo sabendo que estaríamos fora dos pontos de qualquer maneira. Experimentamos o que era possível e foi bastante complicado. Foi uma corrida muito ruim para nós. Precisamos entender.” 

Apesar do resultado na França, a Ferrari ainda aparece na quarta colocação do Mundial de Construtores, com 94 pontos, 16 a menos que a McLaren. Na tabela de Pilotos, Leclerc (52) e Sainz (42) são respectivamente o sexto e sétimo colocados.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.