F1 cobra reunião com presidente Macron e “esforços como de outros” para voltar à França

Stefano Domenicali se colocou à disposição para conversar com Emmanuel Macron e trabalhar pelo retorno do GP da França ao calendário da Fórmula 1

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O GP da França deixou o calendário do Mundial de Fórmula 1 após a edição do ano passado e em meio a uma mudança de perfil que a categoria promove nas praças por onde passa. Sob a batuta do Liberty Media, está cada vez menos interessada em abrir concessões a locais históricos na comparação direta a praças que oferecem possibilidades financeiras mais interessantes e entregam tudo que se exige na em questões como de logística. Mas o presidente da F1, Stefano Domenicali, ainda vê possível o retorno do país a curto prazo, mas quer que o presidente da França, Emmanuel Macron, entre na jogada.

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Domenicali, tem dito repetidas vezes que “história não é o bastante” para uma praça se manter no calendário da categoria, também se mostra aberto a conversar para não defenestrar de vez tais praças, sobretudo na Europa. O que a F1 atual deseja, porém, é ter atenção de megaevento que tem em vários países, e isso inclui o contato com a cadeia mais alta do comando nacional.

“O dia em que presidente Macron quiser conversar comigo sobre o retorno da França, eu estarei lá. Se ele quiser falar, estarei lá no dia que ele puder”, afirmou ao jornal francês L’Équipe.

Paul Ricard recebeu a F1 e o GP da França entre 2018 e 2022 (Foto: Haas)

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“Mais que ninguém, quero que a França volte ao calendário, mas é preciso que se faça esforços que os outros fazem”, fechou.

Atualmente presidente do circuito de Paul Ricard, que recebeu o GP da França entre 2018 e 2022 [o evento esteve fora do Mundial entre 2009 e 2017, após deixar Magny-Cours], Jean Alesi, o ex-piloto de mais de 200 largadas na categoria, ecoou o pedido de Domenicali.

“Nunca tivemos a honra de contar com o presidente da República no evento. Presidentes de outros países honram o evento em seu território e seria uma honra sentar na mesa com Emmanuel Macron, mas creio que ele tem outras prioridades”, afirmou.

Alesi imagina que a melhor chance do retorno da França ao calendário seja numa vaga casada com alguma outra pista europeia, num esquema de rotação de dois em dois anos. “Talvez Spa, Spielberg ou Ímola façam parte dessa rotação conosco”, sugeriu.

O GP da França é o mais antigo GP do mundo: recebeu essa denominação em 1906.

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