Frustrada com nova quebra do motor Honda, McLaren mira “opções diferentes”. E Mercedes não comenta rumores

A cada dia os rumores sobre uma eventual nova união entre McLaren e Mercedes ganham mais força, ainda mais depois de mais uma quebra do motor Honda com Fernando Alonso no último domingo, em Montreal. Mas Toto Wolff, todo-poderoso da marca alemã, prefere não comentar as especulações. Até para preservar a montadora japonesa

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Enquanto a Honda não consegue encaixar a produção de um motor minimamente competitivo e confiável, a McLaren já considera outras soluções para 2018. E, inevitavelmente, a mais plausível delas passa pela substituição da marca japonesa por outra velha conhecida da equipe de Woking. Com a Mercedes, a McLaren consolidou uma aliança de 20 temporadas na F1 — entre 1995 e 2014 — e conquistou nada menos que 78 vitórias, 76 poles e quatro títulos mundiais: três de Pilotos, com Mika Häkkinen em 1988 e 1999, e com Lewis Hamilton, em 2008, além da taça dos Construtores em 1998.

 
Toto Wolff, chefe da Mercedes, prefere ficar alheio às especulações do paddock neste momento, até mesmo por conta do grande respeito que tem pela Honda. “Neste momento, não quero participar desses rumores e conversas. Poderia ser prejudicial para a Honda”, disse brevemente o dirigente austríaco em entrevista ao jornal alemão ‘Bild’.
 
A Honda, por sua vez, luta contra um calvário que parece não ter fim. O déficit de potência do motor é tão grande — estimado em 80 cv — que Fernando Alonso o classificou até como perigoso. O bicampeão do mundo ficou novamente a pé no último domingo depois de abandonar o GP do Canadá quando restavam duas voltas do fim. Alonso estava em décimo e caminhava para marcar o primeiro ponto da McLaren no ano quando o motor quebrou.
Com mais uma frustração e quebra do motor Honda, a McLaren busca outras alternativas (Foto: Reprodução)
Yusuke Hasegawa, chefe da Honda para a F1, já não mostra tanta paciência assim com a situação de agora. “Obviamente, a administração [da Honda] não está contente neste momento, mas eles estão comprometidos com um projeto de longo prazo. Estamos tentando melhorar, mas talvez haja alguém que possa fazer melhor que eu. No momento, faço o melhor que posso”, disse.
 
De qualquer forma, a McLaren corre atrás de soluções para voltar a ser uma equipe competitiva na F1. Depois de mais um dia frustrante no último domingo, Zak Brown, diretor-executivo da equipe, não escondeu que busca uma forma de colocar rapidamente o time de volta aos trilhos das vitórias no Mundial.
 

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“É frustrante. Não há sinais. Ainda não analisamos, mas não há sinais, não há avisos, simplesmente acabou”, disparou o norte-americano sobre a quebra do motor de Alonso no fim do GP do Canadá. O executivo garantiu que a McLaren vai buscar “opções diferentes de coisas que podem ser feitas para resolver a situação”.

 
“Isso reforça o fato de que não podemos ficar simplesmente sentados esperando que as coisas fiquem bem, temos de ser proativos neste sentido”, disse. No entanto, Brown deixou claro que, ao menos por enquanto, não vai revelar o que ficou decidido durante mais uma reunião nesta semana. Porém, ao que tudo indica, a união entre McLaren e Honda, que foi anunciada com grande empolgação e com a promessa de reviver bons tempos, deve acabar com grande frustração para os dois lados.
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