Giovinazzi culpa começo de 2019 apagado por anos sem correr e vê déficit para Räikkönen como normal

Antonio Giovinazzi ainda precisa tirar a ferrugem de quem passou dois anos sem disputar corridas. De quebra, o parâmetro é Kimi Räikkönen. Essas são as explicações do italiano, ainda sem pontos na F1, para o começo apagado em 2019

Antonio Giovinazzi não vive o começo de 2019 dos sonhos – enquanto Kimi Räikkönen colocou a Alfa Romeo na zona de pontos nos três GPs até aqui, o italiano ainda sofre para se acertar com o carro, causando até alguma frustração interna. Mesmo assim, não é uma situação inusitada para Giovinazzi, que já esperava um começo conturbado na primeira temporada completa como titular na Fórmula 1.
 
Giovinazzi aponta dois grandes motivos por trás das corridas fracas até aqui: além de lidar com o alto parâmetro de Räikkönen, Antonio também precisa perder a ferrugem de quem não disputa corridas desde abril de 2017.
 
“Não é fácil após passar dois anos sem correr”, disse Giovinazzi. “Realmente não é fácil, principalmente na classificação. Você perde parte daquilo de acelerar um pouco mais na classificação. Acho que ter o Kimi [Räikkönen] como companheiro é uma boa referência. Quando volto para a garagem, posso ver os dados dele e ver onde posso melhorar. Só preciso seguir trabalhando desse jeito e acho que as coisas vão se encaixar. Vou ter muito mais motivos para conseguir bons resultados”, seguiu.
 
O último campeonato completo de Giovinazzi foi a F2 em 2016. Em 2017, a única aparição nas pistas foi como substituto do lesionado Pascal Wehrlein nos GPs da Austrália e da China. Depois, o foco do italiano passou a ser o trabalho de simulador pela Ferrari.
Antonio Giovinazzi ainda busca evolução em 2019 (Foto: Alfa Romeo)
 

O trabalho de bastidores pela Ferrari, aliás, foi significativo para um Giovinazzi que teve o primeiro contato com o ‘modus operandi’ de Räikkönen, então titular em Maranello.

 
“Não [estou surpreso] porque já trabalhei com ele nos últimos dois anos, então sei como ele trabalha. É um piloto fantástico, com muita experiência e que já sabe o que quer antes mesmo do fim de semana. Isso é muito bom de se ver. No fim das contas, é a experiência. É como no meu último ano de F3 [Europeia, em 2015]. Você via meus companheiros novatos e, comparando comigo, eles estavam sofrendo no começo do fim de semana. Você encontra isso em cada esporte. Você encontra os melhores e mais experiência e se sente menos pronto, mas acho que isso é algo normal”, encerrou.
 
Com um 11º lugar no Bahrein como melhor resultado até aqui, Giovinazzi volta a buscar os primeiros pontos da carreira no Azerbaijão. A corrida em Baku acontece no próximo fim de semana, em 28 de abril.

Confira a programação do fim de semana do GP da Azerbaijão de F1
Horários de Brasília, GMT -3

SESSÃO DIA DATA HORA
TL1 Quinta 26/4 5h
TL2 Sexta 26/4 9h
TL3 Sábado 27/4 6h
TC Sábado 27/4 9h
GP Domingo 28/4 9h10

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