GP da Austrália inicia investigação para explicar invasão de pista após bandeirada

Logo após o encerramento do GP da Austrália de Fórmula 1, realizado no último domingo (2) e vencido por Max Verstappen, a direção de prova iniciou uma investigação sobre a própria organização da corrida, já que uma invasão de pista foi detectada após a bandeirada. Segundo os promotores, entretanto, medidas serão tomadas para que o ato não se repita no futuro.

“Um grande grupo de espectadores conseguiu burlar as linhas de segurança e acessar a pista enquanto a corrida ainda estava acontecendo. As medidas de seguranças e os protocolos do evento não foram respeitados, resultando em um ambiente inseguro para os espectadores, pilotos e oficiais de corrida”, diz a investigação.

“Além disso, os espectadores conseguiram alcançar o carro #27 [Nico Hülkenberg], que estava parado na saída da curva 2 e estava com a luz vermelha piscando — o carro estava em condições inseguras, com uma possível descarga elétrica. Tudo isso significou perigo aos espectadores, oficiais de corrida e pilotos”, conclui

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Assim, a organização da corrida foi considerada culpada por infringir o artigo 12.2.1.h do regulamento esportivo da FIA — falhar em tomar medidas de segurança razoáveis, resultando em uma situação de insegurança.

No entanto, os promotores se explicaram e admitiram as falhas, reconhecendo ter se tratado de uma “situação inaceitável” e que poderia ter gerado “consequências desastrosas”. Assim, a Australian Grand Prix Corporation se comprometeu a conduzir uma investigação e tomar medidas que impeçam a repetição do incidente na próxima corrida.

A organização definiu quatro passos principais para investigar a invasão de pista: “uma revisão compreensiva da falha na pista e dos comissários que protegiam o carro de Hülkenberg; a revisão do plano de segurança; o envio dessas análises à FIA, conforme regulamento; por fim, consultas com a Polícia de Victoria, a F1 e a FIA”. Os promotores pediram um prazo até o dia 30 de junho para chegarem a uma conclusão do processo.

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Desta forma, os comissários encaminharam a investigação à FIA, que vai dar um parecer sobre se a análise dos organizadores é suficiente para resolver as preocupações de segurança. Além disso, é claro, a entidade precisa indicar passos adicionais a serem tomados e definir um prazo para que a investigação seja concluída.

O incidente também foi colocado em pauta no Conselho Mundial do Esporte a Motor, que poderá pedir uma investigação adicional para determinar se qualquer medida complementar precisará ser tomada para impedir que invasões do tipo se repitam no futuro.

A próxima etapa da Fórmula 1 está marcada para acontecer entre os dias 28 e 30 de abril, com o GP do Azerbaijão. A corrida, que será realizada em Baku, terá a primeira sprint da temporada e cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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