GP Recomenda: cinco bons motivos para não se perder o GP da Austrália de F1

A F1 finalmente está de volta. E como já se tornou tradicional, o GP da Austrália vai abrir a temporada 2016, que vem com algumas novidades no regulamento, como as mudanças no sistema de classificação, mas os mesmos no comando da tabela. Ainda assim, tem gente nova no grid, com a estreia da norte-americana Haas. Por isso, o GRANDE PRÊMIO lista agora as cinco razões para não deixar de acompanhar a primeira corrida do ano, no Albert Park, em Melbourne

1) A PRIMEIRA CORRIDA DA TEMPORADA
 
A primeira corrida da temporada é sempre cercada de charme e expectativa, porque, afinal, já se passaram aí quase quatro meses desde a bandeirada em Abu Dhabi, e muita coisa aconteceu nesse intervalo do inverno europeu, como tanto gostam de falar na F1. 
 
De lá para cá, a Renault confirmou a compra da Lotus e a volta ao grid como equipe própria, a Manor finalmente escolheu os seus dois titulares e a FIA se entendeu com as equipes para acordar um novo sistema de classificação, além de outras pequenas alterações nas regras.  A Pirelli também realizou uma sessão de dois dias de testes para avaliar os pneus para pista muito molhada e chamou só três equipes – McLaren, Ferrari e Red Bull.
 
Depois, já em fevereiro, a F1 foi à Espanha para oito dias da pré-temporada. Antes, porém, as principais equipes foram apresentando ao mundo seus novos carros. A última a desvendar o modelo para 2016 foi a Sauber, que só colocou o novo bólido na segunda semana de treinos.
 
As atividades em Barcelona foram intensas com o programa de treinos mais reduzido neste ano. Chamou a atenção as poucas quebras, nenhum acidente misterioso e a enorme confiabilidade apresentada pela Mercedes, que, uma vez mais, surge como a favorita ao título.
 
A Ferrari apareceu forte também, fechando os trabalhos como a mais rápida e já dando a impressão de que pode, sim, oferecer maior resistência à rival prateada. Tirando a briga das duas ponteiras, o posto de terceira força deve ser disputado entre a Williams, a Red Bull e até a Force India e a Toro Rosso. A Renault encontrou algumas dificuldades, então corre bem por fora, assim como a novata Haas e a Manor. A Sauber se dedicou a somar quilometragem devido ao atraso na chegada do C35 e ainda não é possível colocá-la muito à frente no pelotão intermediário.
Lewis Hamilton é o favorito em 2016. De novo (Foto: Getty Images)
Então, só por isso a primeira corrida já valeria a pena. Além da hierarquia da F1, a temporada 2016 também traz novatos interessantes, como o inglês Jolyon Palmer, campeão da GP2 em 2014, e os dois estreantes da Manor, com destaque para Pascal Wehrlein, o protegido da Mercedes e mais jovem campeão do DTM. Já Rio Haryanto é uma completa incógnita. 
 
Além disso, o campeonato vai ver dois caras que ganharam a rara chance de voltar ao grid: Keving Magunssen, o escolhido da Renault para substituir Pastor Maldonado, e Esteban Gutiérrez, que retorna ao lado Romain Grosjean na Haas. 
 
As novas regras também são um chamariz para essa primeira corrida, especialmente a nova classificação, as restrições nas mensagens de rádio e a escolha de pneus feita por cada piloto para a prova no Albert Park.
 
2) MERCEDES X FERRARI
 
O duelo das duas principais equipes na atualidade merece um tópico só para ele. Novamente, a Mercedes e Ferrari devem dominar as primeiras colocações, com uma vantagem mais sólida, ao menos por enquanto, da atual bicampeã. Como já falamos, os alemães pouco se importaram com tempos de volta nos testes coletivos e priorizaram a confiabilidade.
 
A verdade é que o W07 nasceu como o antecessor, que só ainda melhor, para o desespero da concorrência. O novo carro prateado é forte e veloz – em toda a pré-temporada, a Mercedes viveu apenas um grande contratempo: aconteceu na sexta-feira, dia final das atividades, quando Lewis Hamilton teve de parar o bólido devido a uma falha na caixa de câmbio. De resto, foi só alta quilometragem. Ao todo, a esquadra andou mais de 6 km. 
 
A Ferrari, por sua vez, se mostrou veloz, tanto é que foi a mais rápida dos oito dias de trabalhos na Catalunha. A equipe italiana usou bem as sessões, testou com todos os tipos de pneus disponibilizados pela Pirelli para 2016 e ainda avaliou o modelo Halo em seu SF16-H, a alternativa de proteção do cockpit.
 
Ainda assim, a esquadra de Maranello enfrentou problemas mecânicos e perdeu tempo de pista durante as sessões.
 
A boa notícia é que a Mercedes decidiu liberar as brigas entre Hamilton e Rosberg e afrouxou também em alguns pontos, para deixá-los livres para decidir sobre estratégia, por exemplo. Uma maior rivalidade dentro dos boxes prateados pode ser de grande ajuda para Vettel e companhia.
Sebastian Vettel voou com o pneu ultramacio em Barcelona (Foto: Ferrari)
3) A HAAS
 
Das recentes equipes que chegaram à F1 nos últimos anos, nenhuma desembarcou com tanta expectativa e credibilidade quanto a norte-americana Haas. A equipe de Gene Haas, que carrega uma grande história no automobilismo dos EUA com a Nascar, quis fazer tudo direitinho no Mundial. Esperou um ano, estudou bem o regulamento, fechou uma parceria com outro nome forte e escolheu um bom piloto para liderar as ações na pista.
 
A esquadra da Carolina do Norte colocou na pista o seu VF-16, projetado pela tradicionalíssima Dallara e empurrada pelos fortes motores da Ferrari. A fabricante italiana também entrega o câmbio e outros componentes, dentro do acordo técnico entre elas.
 
O resultado foi um desempenho bem decente durante os testes, apesar dos problemas que limitaram o trabalho dos americanos na semana final. Ainda assim, o time de Romain Grosjean e Esteban Gutiérrez teve assumir um posto forte no pelotão intermediário do grid.
Romain Grosjean é o grande nome da Haas (Foto: Getty Images)
4) OS BRASILEIROS
 
No ano passado, a Williams foi pega de surpresa pela Ferrari logo na primeira corrida da temporada. Depois de terminar 2014 como segunda força do Mundial, a equipe inglesa teve de aceitar a superioridade ferrarista e agora trabalha para recuperar o posto ou, ao menos, se posicionar mais perto dos carros vermelhos. E Felipe Massa é quem de novo puxa naquele que pode ser seu último ano na equipe.
 
O brasileiro está ciente de que o novo FW38 é um passo à frente em relação ao modelo de 2015 e que o time conseguiu avançar alguns pontos. Mas há ainda áreas que é preciso melhorar, como a carga aerodinâmica em curvas lentas. Ainda assim, o piloto, que vai para a sua 14ª temporada na F1, se disse bastante confiante. 
 
E Massa também luta para colocar um fim à seca de vitórias, que já dura desde 2008. E se mostrou confiante para a temporada. “Estou super motivado para começar o ano. Espero que a gente consiga começar bem, ter um ano competitivo, voltar a vencer, que é tudo que eu quero”, disse.
Felipe Nasr vai para a segunda temporada na F1 (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
Além do piloto da equipe inglesa, o Brasil também será representando mais uma vez por Felipe Nasr. O brasiliense, de 23 anos, vai para seu segundo campeonato na F1, de novo pela Sauber. Depois de ter protagonizado a melhor estreia de um brasileiro no Mundial em 2015, Nasr agora busca a afirmação. A tarefa não será das mais fáceis, já que a esquadra suíça enfrenta problemas financeiros e ainda preciso atrasar a entrega do novo carro. 
 
De qualquer, Felipe se disse pronto para a nova temporada. “Eu me sinto bem preparado para começar minha segunda temporada na F1. Estou curioso para ver onde nós estamos com o C35 em comparação com outras equipes. Todo mundo dentro da fábrica em Hinwil trabalhou duro, então nós merecemos um começo bem-sucedido de temporada 2016 da F1”, falou.
 
5) A NOVA CLASSIFICAÇÃO
 
De longe, a mudança no formato da classificação foi o item mais controverso do novo regulamento da F1. Buscando embaralhar o grid, na tentativa de mudar a dinâmica das corridas e trazer um toque de imprevisibilidade, a FIA aprovou a regra que altera o sistema que define o grid de largada. Os pilotos odiaram, mas as equipes concordaram.
 
O formato, no melhor estilo ‘dança da cadeira’, vai eliminar um piloto a cada 90s. A sessão oficial ainda será dividida por três segmentos, mas os competidores terão de usar muito da estratégia para conseguir avançar sem maiores dramas.
 
Fernando Alonso foi um dos que mais criticou a mudança, dizendo que, “em uma F1 já tão complexa, foram mexer em algo simples”. O espanhol manifestou preocupação pelos fãs, jpa que acredita que o sistema pouco vai influenciar na disputa das posições de largada.
 
Ainda assim, a primeira corrida do ano será um grande teste para ver até onde foi a criatividade dos chefes e dirigentes da F1. 
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