Romain Grosjean virou alvo de críticas após um começo de 2018 com mais acidentes do que de costume, fomentando discussões sobre a permanência no grid da F1. Para o próprio Grosjean, a análise é diferente: apesar de reconhecer que teve um primeiro semestre difícil, o francês pensa que o trabalho feito na evolução da Haas o credencia a seguir na categoria por mais alguns anos.
“Não fico muito chateado com minha carreira até aqui e eu ainda acredito que posso ficar na F1 por algum tempo. Não me sinto velho e ninguém sabe o que vai acontecer em 2021”, disse Grosjean, fazendo referência às previstas mudanças de regulamento. “Ninguém quer assinar contratos além de 2020 por enquanto. Veremos como a F1 vai se transformar e se tenho chances. Hoje estou em uma equipe boa e muito orgulhoso do que fizemos ao longo dos últimos dois anos e meio. Acho que ainda temos trabalho pela frente”, seguiu.
Romain Grosjean ainda não quer se despedir da Haas e da F1 (Foto: Haas)
Grosjean defende a Haas desde a estreia, no início de 2016. A equipe começou forte e assim seguiu, hoje chegando a ponto de brigar pelo quarto lugar no Mundial de Construtores. É verdade que Romain deixou pontos pelo caminho em 2018, mas isso não o impede de tomar crédito pela evolução até aqui.
“Não foi uma grande primeira metade de temporada, mas não é só o que acontece nas corridas que importa. Óbvio que quero voltar a pontuar bastante e não ter qualquer problema, que é algo que sei que sou capaz de fazer. Não é por milagre que nosso carro está melhor agora, então essa é uma situação mais ampla”, encerrou.
Grosjean, assim como o companheiro Kevin Magnussen, está sem contrato para a temporada 2019 da F1.