Grosjean diz que indefinição sobre venda da Lotus já atrapalha desempenho e vê situação “frustrante”

Ansioso por uma rápida definição sobre a venda ou não da Lotus à Renault, Romain Grosjean disse que o trabalho no desenvolvimento do E23 está estacionado. O franco-suíço lamenta, principalmente, por saber que tem um carro bom em mãos: “É uma situação que envolve espera”

Romain Grosjean" target="_blank">Romain Grosjean não esconde que está incomodado com a indefinição sobre o futuro da Lotus. O franco-suíço torce para que o desfecho das negociações da venda do time de Enstone para a Renault seja positivo, já que ele é oriundo do programa de jovens pilotos da montadora francesa. Mas por outro lado, Romain entende que a situação é “frustrante” porque tudo isso atrasa o desenvolvimento do E23, e isso naturalmente se reflete na performance em pista.

“O desenvolvimento não tem sido tão bom quanto gostaríamos, e isso não é devido às pessoas ou às mentes que dispomos na fábrica, já que temos muitas ideias fervilhando. Acho que o CFD, o túnel de vento e o design estão funcionando muito bem, é que nós não podemos correspondê-los na pista”, explicou Grosjean em entrevista publicada pelo ‘F1i.com’.

Romain Grosjean não escondeu o incômodo com a indefinição sobre o futuro da Lotus (Foto: Getty Images)

“Quando você está pensando em vender a equipe, então você não vai colocar mais dinheiro em uma determinada fase, já que tudo está perdido. Portanto, é uma situação que envolve espera, e esperamos que em breve possamos saber mais e, então, que possamos seguir em frente porque desde o primeiro dia a base é muito boa. Partindo de onde estávamos no ano passado, é um enorme passo em frente”, destacou.

Grosjean, que vem de um sétimo lugar no GP da Hungria do último domingo, entende que a Lotus precisa dar um passo em frente no desenvolvimento do E23, o que não tem sido possível justamente graças a indefinição a respeito do futuro da Lotus.

“Então isso mostra que nós sabemos como entender os problemas e como resolvê-los, mas depois disso é evidente que precisamos avançar e, partindo desta boa base, colocar um pouco mais de desempenho no carro, e não podemos conseguir isso”, disse o piloto de Genebra.

“É frustrante para todos. Os engenheiros gostam de criar suas novas ideias, eles gostam de coloca-las em prática no carro para ver se dá certo ou não. Os motoristas gostam de correr e ter um carro que vai cada vez mais rápido. Claro que a situação não é a ideal agora, mas acho que em breve tudo deve melhorar”, concluiu.

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