Guia F1 2015: Mercedes AMG Petronas F1 Team
Campeã com sobras em 2014, a Mercedes parte nesta temporada com a mesma pinta de dominante. E a torcida fica para que continue deixando Lewis Hamilton e Nico Rosberg livres para a briga
Sede: |
Brackley, Inglaterra Stuttgart, Alemanha |
Carro: | W06 Hybrid |
Motor: | Mercedes |
Principais dirigentes: |
Toto Wolff Paddy Lowe Niki Lauda |
Piloto reserva: | Pascal Werhlein |
Em 2014: | Campeã Mundial de Construtores (701 pontos) |
Melhor resultado: |
1 Título de Pilotos 1 Título de Construtores |
Melhor tempo em Jerez: |
1min21s982 (Nico Rosberg, 4º) |
Melhor tempo em Barcelona: |
1min35s743 (Nico Rosberg, 1º) |
A Mercedes entra em 2015 enfim com seu objetivo alcançado. Cinco anos após seu retorno à F1, o time de Stuttgart/Brackley foi campeão mundial novamente – a última vez havia sido em 1955, no Mundial de Pilotos, com Juan Manuel Fangio – , e chega mais uma vez como o favorito a ser batido.
Atrás dela, Red Bull e Williams buscam tirar algum proveito de suas mudanças e colocar a rival num beco. No entanto, dadas as cartas mostradas nos testes de pré-temporada, a missão será tão inglória quanto foi no ano passado.
Extra-pista, a missão do momento para a campeã é conseguir renovar o contrato do atual campeão mundial, Lewis Hamilton, que vence ao fim da temporada. Caso não consiga e tenha de procurar outros nomes, a disputa entre o inglês e Nico Rosberg pode tomar uma cara diferente aos olhos de quem vê de fora durante o ano.
Os problemas iniciais de confiabilidade impediram que 2014 fosse perfeito para Lewis Hamilton, mas Hamilton foi perfeito para a temporada. Se esperava-se que fosse brilhante e errático contra um Nico Rosberg sólido e confiável, não foi o que se viu na prática. Lewis foi sólido como uma rocha. Com a cabeça no lugar, é difícil batê-lo. E a experiência de um duas vezes campeão mundial somadas ao ainda melhor carro – com certa vantagem – e mais gana, colocam Hamilton em condições de favorito para o terceiro caneco, o que o poria no patamar de Ayrton Senna, Nelson Piquet, Jack Brabham e seu chefe Niki Lauda. Se mantiver a vantagem mental sobre seu companheiro que mostrou na segunda metade de 2014, Hamilton vai estar em bons lençóis para mais uma conquista.
A grande chance da qual se falava passou, e Nico Rosberg não aproveitou. O título de 2014 ficou do outro lado da garagem prateada nas mãos do que foi o melhor piloto, Lewis Hamilton. Mas Rosberg saiu fortalecido e visto num patamar diferente, o de um dos melhores da atualidade. Chega 2015, e com ele um capítulo renovado de uma rivalidade pessoal e ardente com o companheiro. E para tal, o alemão se preparou de todas as formas possíveis, até trabalhando em um novo modo de respiração. Agora, de cabeça fria e com a situação analisada, Rosberg entra na temporada para vencer – e nada mais – a segunda disputa com Lewis.
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