Guia F1 2018: Categoria revoluciona experiência do fã com TV própria e gráficos em idiomas personalizados

A partir do GP da Austrália, o fanático pela F1 terá não só o novo projeto multitelas do Liberty Media disponível, como também poderá acompanhar a mudança que ocorrerá nos gráficos das transmissões de cada corrida

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Que o Liberty Media chegou para inovar, modernizar e, mais importante, mudar a F1, todos sabiam. Esse sempre foi o discurso do grupo americano, que assumiu a principal categoria do automobilismo mundial no começo de 2017. Pequenos detalhes já começaram a ser alterados durante o primeiro ano – agora, a expectativa é de radicalismos para a nova temporada.

O primeiro detalhe todos já conhecem – e polemizaram sobre: a mudança de logo da F1. A alteração veio após 24 anos com o mesmo símbolo e, como toda mudança, foi alvo de opiniões variadas. 

O antigo F preto com 1 em branco e uma marca vermelha ao lado foi apresentado em 1993 por Bernie Ecclestone, antigo chefão da categoria. O novo logo, vermelho, veio não só graças à reorganização da identidade da marca, mas também para ajudar a apagar resquícios de Ecclestone no meio da categoria.

GUIA DA F1 2018

Ferrari ousa para alcançar Mercedes em 2018. Que crê em 'diva previsível'Melhor equipe de Renault, Red Bull chega como ameaça real a MercedesLiberty Media mexe na imagem da F1. E agora enfrenta desafio político

O novo logo da F1 foi apresentado em Abu Dhabi, ano passado (Foto: Divulgação/F1)

A segunda revolução bancada pelo Liberty Media é mais importante do que apenas visual – mas tem a ver com a percepção que os fãs terão da categoria também, é claro.

Se trata da chegada da TV própria da F1, projeto anunciado com muita antecedência pelo grupo e, por consequência, cercado de muita expectativa. A F1 TV disponibilizará conteúdo 'on demand' aos fãs, que terão narrações em seus idiomas próprios, maior variação de câmeras e vídeos antigos da categoria, por exemplo.

Os assinantes do produto terão a chance de assistir às corridas sem pausa para comerciais e poderão escolher a câmera on board de qualquer carrro do grid, a qualquer momento, para acompanhar com mais detalhes as disputas nas pistas.

GUIA F1 2018

Alonso recebe sopro de esperança com aliança entre McLaren e RenaultConformismo e ilusão: Räikkönen e Bottas variam com posturas distintasApós 2017 explosivo, Pérez e Ocon vão para ‘round 2’ com olho no futuro

A F1 TV (Foto: F1)

Para quem quiser abrir mais o bolso, a F1 TV Pro dará câmeras exclusivas, narrações de rádio e a opção de sobrepor imagens. Ou seja: mais inserção do torcedor na prova, tentando diminuir a distância de quem gosta da F1 e que, claro, não a tem todo final de semana em um autódromo perto de casa.

O Brasil, porém, fica fora desta 'festa', por enquanto. Alemanha, França, EUA, México, Áustria, Hungria, Bélgica e parte da América Latina terão o serviço neste primeiro ano.

Novos gráficos, nova linguagem
 
Por fim, a terceira inovação visual será percebida durante as corridas, na TV de cada espectador. Uma vez mais, o visual dos gráficos utilizados na transmissão internacional será repaginado, aposentando o utilizado entre 2015 e 2017. Em um ano de grandes mudanças na forma que a F1 se apresenta ao público, nada mais normal que mudar o meio mais utilizado para acompanhar GPs.
 
Para começo de conversa, uma nova fonte – a mesma utilizada no novo logotipo da F1 – vai predominar nos novos gráficos. É a forma encontrada pelo Liberty Media de mudar a linguagem da F1 para se relacionar com o público. As fontes padrões do passado foram trocadas por uma que se relaciona melhor com a ideia de um campeonato mais jovem, moderno e radical.
 
Além disso, a expectativa é de que os gráficos sejam mais acessíveis ao público que não acompanha F1 com frequência. Já em 2017 se percebia uma atenção maior às informações básicas – explicações sobre bandeiras amarelas, vermelhas ou azuis, sobre safety-car ou sobre compostos de pneus. Informações sobre os próprios pilotos – número de títulos, vitórias, poles, nacionalidade – também passaram a ser corriqueiras.
O novo logotipo da F1 faz parte de um contexto de mudanças (Foto: Divulgação/F1)
Esse maior cuidado faz todo sentido quando se pensa no desejo infindável da F1 de mergulhar no mercado americano. Os Estados Unidos se acostumaram a ver o automobilismo europeu como algo alienígena e passaram a virar as costas. Com um formato mais ‘F1 for dummies’, o plano é encurtar a distância construída ao longo dos anos.
 
Pode ser um processo doloroso para quem se acostumou com o estilo anterior, menos ‘americanizado’, mas talvez seja necessário se acostumar. No fim das contas, é o que o Liberty Media quer. E se os donos tiveram a coragem de mudar algo icônico e consagrado como o logotipo da F1, como acreditar que vão ficar com medo de ir em frente?
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.