Gutiérrez vê Sauber “emperrada” e defende exploração do C33: “Nós precisamos continuar procurando”

Ainda sem pontuar na temporada 2014 da F1, Esteban Gutiérrez reconheceu que a Sauber não consegue evoluir. Mexicano admitiu que o time está se arriscando ao explorar o C33, mas avaliou que é preciso continuar em busca de soluções

Esteban Gutiérrez ainda não conseguiu pontuar na temporada 2014 da F1 e nem espera sair do zero no placar tão cedo. A Sauber atravessa uma crise neste ano e ficou fora do top-10 nas nove provas disputadas até aqui. 
 
Na visão do mexicano, os problemas do C33 são de fácil explicação, mas a solução não é tão simples de ser encontrada. 
“Acho que a explicação é bastante simples, já que nós não temos downforce o suficiente no carro e, do lado do motor, nós não podemos mudar as coisas, pois o regulamento não permite o desenvolvimento”, explicou Gutiérrez. “Além disso, do lado do carro, nós somos um time que não tem orçamento dos times grandes para mudar tudo”, continuou.
Esteban Gutiérrez não espera uma solução para os problemas da Sauber (Foto: Andrew Hone/Pirelli)
De acordo com Esteban, a Sauber vem se arriscando para buscar soluções, o que acaba afetando a consistência, mas é preciso continuar procurando alternativas para melhorar o desempenho. 
 
“Nós estamos correndo riscos no momento. Estamos explorando o carro, tendo abordagens diferentes, pois, no momento, nós estamos emperrados”, admitiu. “Provavelmente não está trazendo a melhor consistência, mas nós precisamos continuar procurando”, defendeu Esteban.
 
Mesmo defendo a busca, Gutiérrez descartou que a Sauber vá encontrar uma solução milagrosa para conseguir reverter sua situação na segunda metade da temporada, como aconteceu no ano passado.
 
“Nós não podemos cair nessa armadilha, pois o ano passado foi muito especial”, ponderou. “Os pneus mudaram no meio da temporada e nós encontramos algo bastante incomum, e este não é realmente o caso neste ano”, indicou. 
 
“Nós não estamos realmente distantes da expectativa do túnel de vento, então realmente não tem nada que vá mudar a situação por completo”, disse. “Nós temos que ser honestos com nós mesmos e entender que não podemos simplesmente sentar e esperar que as coisas mudem.”
 
“No ano passado nós éramos bons em curvas de alta velocidade, então quando íamos para uma pista com curvas de alta, pensávamos que podia ser uma boa oportunidade para nós”, recordou. “Este ano todo lugar é um pouco fraco. No momento, tenho que dizer que não podia ser pior”, concluiu.

GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' o GP da Alemanha, décima etapa do Mundial de F1, com a repórter Evelyn Guimarães. Para acompanhar todo o noticiário, clique aqui.
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