Haas tem caminhões retidos em Zandvoort até confirmação de pagamento à Uralkali

A novela Haas/Uralkali ainda não terminou. Os caminhões com os equipamentos do time terão de passar a noite em Zandvoort, nos Países Baixos, até que haja confirmação do pagamento feito à ex-patrocinadora Uralkali, que cobra na justiça a devolução do dinheiro investido antes da rescisão de contrato, no início da temporada 2022 da Fórmula 1.

A informação é do periódico The Athletic. Na sexta-feira (23), veio à tona a ação movida pela empresa russa nos Países Baixos exigindo a apreensão dos carros do time norte-americano. A atitude foi tomada após a esquadra chefiada por Ayao Komatsu descumprir decisão judicial de tribunal suíço e não devolver o aporte financeiro.

Exportadora de fertilizantes de potássio, a Uralkali se uniu à Haas graças à chegada de Nikita Mazepin, filho do proprietário da companhia, ao time na temporada 2021 da Fórmula 1. Entretanto, depois que a Rússia invadiu a Ucrânia no início de 2022, a equipe optou por desfazer a ligação com a antiga parceira e dispensou os trabalhos do piloto.

A Uralkali, então, foi aos tribunais para reaver o montante que já havia sido investido e venceu a ação após decisão do tribunal de justiça da Suíça constatar que a esquadra estadunidense teve a oportunidade de devolver os € 12 milhões (R$ 74 milhões, na cotação mais recente) e não o fez.

Em nota, ainda na sexta-feira, a Haas garantiu que pretendia “pagar todos os valores devidos à Uralkali de acordo com a sentença arbitral, e não há disputa sobre os valores devidos”. Segundo a imprensa italiana, o ressarcimento foi feito ao final do dia.

A questão, todavia, é que a Uralkali ainda não teve a confirmação do pagamento, uma vez que foi feito apenas na sexta-feira. Há, portanto, a compensação do fim de semana, o que significa que os caminhões da Haas terão de ficar retidos até o próximo dia útil. Mas espera-se que a viagem para a Itália ocorra já na segunda-feira.

A Fórmula 1 volta já no fim de semana que vem, entre os dias 30 de agosto a 1º de setembro, com o GP da Itália, direto de Monza.

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