Hamilton evita falar em legado na F1 e foca em “conectar no agora”

Prestes a completar 35 anos, Lewis Hamilton entra em 2020 com totais condições de igualar Michael Schumacher como o maior campeão da história da F1. Dono de 84 vitórias, o britânico também pode superar o alemão em número de vitórias, além de já ser o detentor do recorde de poles, com 88. Mas o hexacampeão prefere esperar mais um pouco para falar sobre o legado deixado no esporte e deseja ainda saborear as conquistas recentes. 

 

Quanto à dimensão sobre o que alcançou e o que ainda pode alcançar, Hamilton só pretende ter uma ideia do seu tamanho na história do esporte para o futuro.

 

“Não dedico muita energia e nem penso muito nisso. Acho que, naturalmente, as coisas que estou fazendo vão levar a algum tipo de legado. Tento garantir que este legado seja positivo, mas, mais uma vez, não penso muito nisso”, declarou o piloto da Mercedes em entrevista veiculada pelo site ‘GP Today’.

“Não sei a qual idade você pode dizer que tem um legado. Só estou buscando garantir que eu curta esses momentos e, no fim da temporada, de tentar sentar aos pés da chaminé com meu sobrinho, com minha sobrinha pulando à minha volta e pensar no quão incrível foi este ano”, comentou.

 

Entre o legado para o futuro e as glórias do presente, Hamilton prefere aproveitar a fase madura, as vitórias e conquistas que marcam sua fase atual no esporte.

 

“Acho que o que é realmente importante é curtir. Espero que seja um bom legado, mas nunca se sabe como vai ser a vida de cada pessoa. De modo que não posso ficar pensando em longo prazo. Tudo o que posso fazer é me conectar no agora e dar forma aos momentos dos próximos anos, a curto prazo”, finalizou.